Os fritos são um veneno, entopem-nos as artérias, têm gordura que dava para olear um esquadrão de artilharia, blá blá blá blá.
Eu sei.
E vou deixar de comer os pasteis de bacalhau com que regularmente me atestam o congelador, pasteis maravilhosos, com a dose exacta de batata e peixe, perfumados com salsa, pasteis de tradição, eu, português lambareiro?
Ná.
Continuo a fritá-los.
E desde que descobri a maneira certa de o fazer com eles congelados, eles saem no ponto, com uma capa crocante e um interior macio, com a temperatura certa.
Aprendi o truque num site brasileiro, onde alguém sugeria um método para a fritura de mandioca: coloco os pasteis ainda congelados num óleo muito pouco aquecido, deixando que a sua temperatura vá lentamente subindo, à medida que a temperatura no óleo se aproxima da de fervura. O que se consegue com isto é que os pasteis vão aquecendo no interior sem fritar rapidamente no exterior, evitando-se assim um escurecimento precoce. Quando, finalmente, este ocorre, estão no ponto: douradinhos por fora, quentes por dentro.
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