Arbório, Baldo, Balilla, Carnarolli, Sant’Andrea, Vialone Nano. Eis as variedades mais cultivadas na região de Vercelli, a mais importante região de produção de arroz de Itália e da Europa.
Num país como o nosso que, até há menos de duas décadas, maioritariamente apenas reconhecia a existência do carolino e do agulha, tanta variedade apenas numa só região parece fartura em excesso. Excesso? A entidade nacional do arroz italiana reconhece 137 variedades italianas!
Ainda que ilustres personalidades defendam a bondade do carolino na manufactura de risotos, não fico muito convencido. A cada um o seu campo - e, naturalmente, o carolino é rei no nosso mui nobre arroz malandrinho - e risotos brilham mais alto quando feitos com um arbório ou um carnarolli.
Neste site encontramos inúmeras sugestões de receitas, bem como a descrição dos melhores usos para cada variedade.
Deixo o registo de um risoto Itália, inventado há uns meses (inventado? quem sabe nas minhas sinapses o que é reuso de referências e o que é invenção?):
- Os cogumelos entram a meio, numa das fases de necessidade de mais caldo - não acrescentar caldo enquanto o líquido libertado pelos cogumelos não fôr absorvido... |
- Perto do fim, acrescentar espargos e pimentos. |
E pronto. E um tinto. |
NOTA: O Pingo Doce tem um carnarolli aceitável por um preço que não assusta...
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