quarta-feira, 21 de março de 2012

Don Carlo

Podemos celebrar a vida? Podemos, se acharmos que ela continua.



Com a casa cheia de carlologistas mais ou menos encartados, acordou-se que Verdi sim, mas sem tragédia - celebrando-se pela noite em cálices alegres que a beleza presente tanto realçava, ao amor fraternal, apaixonado ou amical.


E num serão onde a prática de Morfeu foi dispensada a favor de mais estimulante vivência, não foi difícil tornar real a presença esperada. Bastou transportar a emoção do encontro com tão genuínos sabores para evocações de outros momentos.

De preparações de abóbora de cortar à faca...



e da arqui-arte em permanente evolução,


até aos deliciados modos prestidigitadores com que toda a vitualha era castigada...


Um brinde pois, em verde,



poialense tricolor (delíciosos nabos amarelos!),


ou sanguinário vermelho,




a uma ópera de final feliz.

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