É bastante usado na região francesa da Alsácia - região de consumo elevado de vinagre desde a Idade Média -, de onde é originário, tendo sendo criado em 1922 por um senhor de nome Higy, cuja família ainda detém o negócio (em Mulhouse, Alto Reno).
Ao contrário da maioria dos vinagres - que são de vinho - é elaborado a partir de álcool de beterraba diluido, modificado pela fermentação acética. Esse facto e a junção de mel e de um extracto de ervas aromáticas (e mais um coranate natural à base de caramelo para lhe acrescentar cor) torna-o mais doce e menos ácido que os vinagres tradicionais.
Pelas suas qualidades, é uma boa escolha para casar com o azeite em vinagretes, para saladas ou espevitação (eu não sei se a palavra existe, mas estão a perceber o sentido, não estão?) de vegetais crus (que é como quem diz crudités em português quando não se lembra se existe tradução para a mesma...). Parece que é um bom aditivo a uma sopa de feijão ou à água de cozedura de uma couve.
Apesar da grande implantação local, é um produto de nicho, em parte devido às restrições de comercialização que a lei francesa impôs durante muito tempo devido a um grau de acidez inferior aos mínimos legais definidos para o vinagre.
Em Portugal, então é mesmo de nicho-nicho, não o tendo encontrado nos sítios do costume. Diz-me um amigo francês que o Lidl o comercializa sob a designação Mikado. Se o faz em Portugal, não dei por ele.
Como sempre, experiências e descobertas serão bem vindos.
(Fotografias promocionais)
Ao contrário da maioria dos vinagres - que são de vinho - é elaborado a partir de álcool de beterraba diluido, modificado pela fermentação acética. Esse facto e a junção de mel e de um extracto de ervas aromáticas (e mais um coranate natural à base de caramelo para lhe acrescentar cor) torna-o mais doce e menos ácido que os vinagres tradicionais.
Pelas suas qualidades, é uma boa escolha para casar com o azeite em vinagretes, para saladas ou espevitação (eu não sei se a palavra existe, mas estão a perceber o sentido, não estão?) de vegetais crus (que é como quem diz crudités em português quando não se lembra se existe tradução para a mesma...). Parece que é um bom aditivo a uma sopa de feijão ou à água de cozedura de uma couve.
Apesar da grande implantação local, é um produto de nicho, em parte devido às restrições de comercialização que a lei francesa impôs durante muito tempo devido a um grau de acidez inferior aos mínimos legais definidos para o vinagre.
Em Portugal, então é mesmo de nicho-nicho, não o tendo encontrado nos sítios do costume. Diz-me um amigo francês que o Lidl o comercializa sob a designação Mikado. Se o faz em Portugal, não dei por ele.
Como sempre, experiências e descobertas serão bem vindos.
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