macgom: E pronto, acabou-se o Peixe (I)

Para o ano há mais. Peixe em Lisboa, claro, que o peixe nacional - ou devo dizer o peixe vendido em Portugal? - irá demorar um pouco mais a desaparecer dos nossos hábitos de consumo.

Na memória, para além das palavras, da arte e das visões dos vários chefs já relatados em posts anteriores, os momentos de calma nos intervalos das enchentes dos almoços e jantares onde foi possível um diálogo mais íntimo com as propostas dos restaurantes presentes. As conversas com parceiros na vida, na escrita, no amor por esta coisa pecaminosa (e, nestes tempos de crise, socialmente culposa) que é a gastronomia. As tendas de Ali-Bábá (em rigor histórico dos 40 ladrões mas quem se atreve a uma alusão que não é verdadeira?) dos expositores onde evitei, por pouco, sair de lá como o Tintin após visita ao sr. Oliveira da Figueira. Os bombons dos Siopa que me deixaram em estado de tentação ... e de penitência pelas ofensas corporais auto-infligidas.

Memórias, memórias... Aqui ficam algumas:

Numa edição em que proliferaram as referências a Campo-de-Ourique,
esta foi, sem dúvida, a Melhor Lousa de Menu do Evento

Moda ou inspiração, a este hamburguer pintado a choco e recheado a salmão chamei-lhe um ... gosto!

Cantaril da nossa costa com polenta de caldo verde e emulsão de chouriço
A trouvaille polenta-emulsão com dois produtos tão emblemáticos resultou num suspiro de plenitude

O Melhor Pão de Ló... do Eleven

O pão de ló do Eleven, à boleia do seu bolo de cenoura

(Um filho sem pai... de onde terá vindo?)

Uns "meninos" que são uns senhores. Com eles, o nosso G-SPOT fica na zona do palato!
Estes pirolitos de lula com maionese de coentrada foram umas das estrelas do seu espaço e de todo o espaço

E aqui fica grande parte das propostas do restaurante de Sintra: