terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma bica como remédio


Tenho a fotografia - deveria dissertar sobre ela, mas escrever o quê? É uma "chávena" original servida na esplanada do restaurante situado no edifício da ANF...

Em vernacular jornalístico (e não só) chama-se a isto "encher chouriços".

Acho eu que não sou jornalista e só gostaria de o ser se me pusessem a palmilhar o mundo a descobrir histórias, ficar em magníficos hotéis, beber dry martinis shaken not stirred e ter sempre uma loura - natural - espampanante... ehr... esperem... para isso teria de ser agente secreto com licença (com licença? faxavor!) para matar e, dados os cortes nas nossas secretas, parece-me um bocado improvável (a parte das louras, claro).

Hum. Tergiverso.

Onde é que eu ia? (Não "ia" pois não? Não, enquanto estiver aqui sentado a escrever isto, parece aquele "então vá / tá bem, mas vou onde?" que esteve mais na moda do que já está, se calhar foi por causa desta piada que o Herman inventou há uns anos) (Bof. Perdi-me outra vez. Ah!) Estava eu a escrever sobre chouriços - o que me parece uma coisa excelente para dissertar num gastroblog português - e o modo de utilizar o seu enchimento para ocupar uma página inteirinha sobre... nada.

Parece o Seinfeld - também ele fez uma série de ultra-mega-sucesso sobre nada. (Lembram-se do Seinfeld? Daquele genérico feito com nove notas tocadas num baixo tum-tumtumtum-tumtum-tumtumtum, nove viram?) Já que falo nele, porque não recordar o episódio do nazi das sopas, um maníaco pela sua sopa e pelo modo como a clientela se deveria comportar...


Aqui fica.

Recorda-me alguns restaurantes onde fui, com donos que se julgavam proprietários do mais exclusivo e conceituado três estrelas do mundo...

Tenham um bom fim de tarde.

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