Harmonias ComProvadas, take 6.
Soalheiro princípio de tarde, uma Lisboa panorâmica a espreitar-nos janela dentro e a expectativa do que nos esperava nas alquímicas entranhas do Via Graça e das diferentes hipóteses de simbiose com os vinhos escolhidos.
Empada de caça e vinhos tranquilos portugueses.
Procurar este prato na tradição nacional é traçar uma geografia da actividade venatória local. Neste particular, é no Alentejo que residem as empadas mais afamadas, em Montemor e Estremoz. Em Lisboa, chegaram-me os ecos das empadas de perdiz da Charcutaria Francesa, na Rua do Carmo, há muito desaparecida. Para além dos vinhos em discussão a expectativa pelo prato escolhido era grande: que empada nos esperaria?
A resposta foi a que seria de esperar, dada a casa anfitriã: uma maravilha! Amorosa e longamente preparada - um tour de force com cozeduras separadas dados os diversos pontos exigidos pelas carnes envolvidas -, conjugando perdiz, faisão, lebre e javali. Uma sugestão de cravinho (que, confesso me chegou a enganar, porque me pareceu caril - caril?), uma lembrança do bosque, da terra. (Suspiro fundo.)
Quanto aos vinhos: propostas que, em solitário, bastariam para me deixar satisfeitamente entretido, mas cujas características a solo era obrigado a ignorar para me concentrar na conjugação. 2 brancos (um verde que me apareceu agressivo e um maduro que, apesar do bouquet quase inexistente, piscou um olho cúmplice às especiarias do prato) e 10 tintos (um verde tinto monovarietal Vinhão para a todos surpreender e ao qual a minha empada torceu o nariz e maduros distribuídos do Douro ao Alentejo).
Os meus três favoritos não foram muito coincidentes com a votação final. Novamente. Para memória futura - porque os quero voltar a encontrar no aconchego do lar... - fica o registo: Herdade do Sobroso Cellar Slection 2008 / Herdade da Comporta 2008 / Luís Pato Vinha Velhas 2009.
Honra à opinião conjugatória!
Soalheiro princípio de tarde, uma Lisboa panorâmica a espreitar-nos janela dentro e a expectativa do que nos esperava nas alquímicas entranhas do Via Graça e das diferentes hipóteses de simbiose com os vinhos escolhidos.
Empada de caça e vinhos tranquilos portugueses.
Procurar este prato na tradição nacional é traçar uma geografia da actividade venatória local. Neste particular, é no Alentejo que residem as empadas mais afamadas, em Montemor e Estremoz. Em Lisboa, chegaram-me os ecos das empadas de perdiz da Charcutaria Francesa, na Rua do Carmo, há muito desaparecida. Para além dos vinhos em discussão a expectativa pelo prato escolhido era grande: que empada nos esperaria?
A resposta foi a que seria de esperar, dada a casa anfitriã: uma maravilha! Amorosa e longamente preparada - um tour de force com cozeduras separadas dados os diversos pontos exigidos pelas carnes envolvidas -, conjugando perdiz, faisão, lebre e javali. Uma sugestão de cravinho (que, confesso me chegou a enganar, porque me pareceu caril - caril?), uma lembrança do bosque, da terra. (Suspiro fundo.)
Quanto aos vinhos: propostas que, em solitário, bastariam para me deixar satisfeitamente entretido, mas cujas características a solo era obrigado a ignorar para me concentrar na conjugação. 2 brancos (um verde que me apareceu agressivo e um maduro que, apesar do bouquet quase inexistente, piscou um olho cúmplice às especiarias do prato) e 10 tintos (um verde tinto monovarietal Vinhão para a todos surpreender e ao qual a minha empada torceu o nariz e maduros distribuídos do Douro ao Alentejo).
Os meus três favoritos não foram muito coincidentes com a votação final. Novamente. Para memória futura - porque os quero voltar a encontrar no aconchego do lar... - fica o registo: Herdade do Sobroso Cellar Slection 2008 / Herdade da Comporta 2008 / Luís Pato Vinha Velhas 2009.
Honra à opinião conjugatória!
A organizadora, Alexandra Maciel, brindando aos vencedores: 1º - Duorum Colheita 2010 2º - Herdade do Sobroso Cellar Selection 2008 3º - Quinta de Cidrô Touriga Nacional 2009 |
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