Devo dizer que nunca gostei de gelatina em versão salgada. Aquela coisa a topear os meus deliciosos patés - blhec! Os
aspics, apareciam-me à vista com tantos picos como o nome, produtos desgostantes de um afrancesado inventor culinário manufacturados com o único objectivo de me estragar o prazer de uma bela refeição. Natureza morta, aprisionada num treme-treme opressor. Fantasmas gelificados.
E a Alex, em marcha-atrás reforçada da molecular experimentação - que dias de semana com os convivas a chegar não são dias para descobrir novas alquimias - a aventar logo um jantar gelô-gelô!
Primeira dúvida, herança dos tempos loucos das vacas: gelatina animal ou o mais
trendy,
disease-possibility-free agar-agar? O último nos pratos locais, ignorada a opção nos restantes e é melhor ficar assim que discussões sobre vantagens e desvantagens não ficam bem num dia de festa.
Depois, um avantajar de delícias sobre a mesa e o estado de sítio - como é costume quando este cavaleiro investe de rocinante em punho, e sancho pança a tiracolo (um pouco desnorteado, como se vê) - na cozinha. Fotos algumas que depois sobreveio a gulodice e a máquina lá ficou sobre o aparador, espectadora sem capacidade de memória...
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Perante a beleza dos exemplares trazidos pela Maria José - tenras e opíparas cenouras-bébé, desconhecidas mas tão agradáveis ocas - tive de me render à inenarrável aspic. Ficaram bonitas mas tão necessitadas de mais aprofundamento... |
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FMI: gelatina de camarão... |
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Gelatina de café |
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Uma bavaroise de ananás fantástica |
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Este ananás fez um pandan incrível com os bolinhos de frango abaixo... |
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Quinoa! De gelatina nada, de fantástico tudo! Para emparelhar com as ocas |
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Mais uma fuga ao tema que aproveitou e muito bem os óptimos cogumelos da primeira foto |
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