terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Melow-gelo at Alexis

Devo dizer que nunca gostei de gelatina em versão salgada. Aquela coisa a topear os meus deliciosos patés - blhec! Os aspics, apareciam-me à vista com tantos picos como o nome, produtos desgostantes de um afrancesado inventor culinário manufacturados com o único objectivo de me estragar o prazer de uma bela refeição. Natureza morta, aprisionada num treme-treme opressor. Fantasmas gelificados.

E a Alex, em marcha-atrás reforçada da molecular experimentação - que dias de semana com os convivas a chegar não são dias para descobrir novas alquimias - a aventar logo um jantar gelô-gelô!

Primeira dúvida, herança dos tempos loucos das vacas: gelatina animal ou o mais trendy, disease-possibility-free agar-agar? O último nos pratos locais, ignorada a opção nos restantes e é melhor ficar assim que discussões sobre vantagens e desvantagens não ficam bem num dia de festa.

Depois, um avantajar de delícias sobre a mesa e o estado de sítio - como é costume quando este cavaleiro investe de rocinante em punho, e sancho pança a tiracolo (um pouco desnorteado, como se vê) - na cozinha. Fotos algumas que depois sobreveio a gulodice e a máquina lá ficou sobre o aparador, espectadora sem capacidade de memória...


Perante a beleza dos exemplares trazidos pela Maria José - tenras e opíparas cenouras-bébé, desconhecidas mas tão agradáveis ocas - tive de me render à inenarrável aspic. Ficaram bonitas mas tão necessitadas de mais aprofundamento...



FMI: gelatina de camarão...

Gelatina de café
Uma bavaroise de ananás fantástica
Este ananás fez um pandan incrível com os bolinhos de frango abaixo...

Quinoa! De gelatina nada, de fantástico tudo!
Para emparelhar com as ocas



Mais uma fuga ao tema que aproveitou e muito bem os óptimos cogumelos da primeira foto

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