No prazer, há uma dimensão impartilhável, intraduzível em palavras e inconfirmável em correspondência que nos mantém numa redoma muitas vezes indesejada. Não sabemos se o outro nos percebe porque nunca conseguiremos descobrir se o que ele julga ter sentido em situações semelhantes é idêntico ou sequer da mesma ordem das nossas sensações.
E no entanto tentamos. Temos esperança que o sorriso cúmplice exprima uma realidade e não uma aspiração. Somos seres sociais e desesperadamente queremos pertencer e ser compreendidos.
Falamos e escutamos, rimos e trocamos olhares cúmplices à volta de uma mesa. Uma e outra vez descobrimos o bem que nos deixa este e aquele sabor, esta ou a outra textura, a surpresa ou a reconfortante confirmação e temos esperança que todos os companheiros dessa viagem sintam o mesmo, essa exaltação, esse bem estar - esse prazer.
Seja num cuidado, refinado, intelectualizado lugar gastronómico ou na mais terra-a-terra, descontraída, descomprometida casa de comer da cidade.
Lisboa guarda-nos momentos assim. De cidade-império, ponto de chegada, regaço de imigrantes de diásporas várias, portadores - agora como há seculos - de alimentos outros da nossa estranheza e curiosidade.
Basta-nos assim um punhado de convivas amigos e uma comum vontade de descobrir e de, com isso, abrir novas rotas de satisfação - somos um e muitos, muitos num só.
Convidados: salada de fetos, legumes salteados, salada de tofu salteado, lingueirão (mini), fígado, bucho de boi, tripa de vaca, tripa de porco, salada de alforreca, beringela, bambu com frango, tendão.
Convidantes: 15 desejos a cumprir
Restaurante Sen-Nom
Calçada da Mouraria
E no entanto tentamos. Temos esperança que o sorriso cúmplice exprima uma realidade e não uma aspiração. Somos seres sociais e desesperadamente queremos pertencer e ser compreendidos.
Falamos e escutamos, rimos e trocamos olhares cúmplices à volta de uma mesa. Uma e outra vez descobrimos o bem que nos deixa este e aquele sabor, esta ou a outra textura, a surpresa ou a reconfortante confirmação e temos esperança que todos os companheiros dessa viagem sintam o mesmo, essa exaltação, esse bem estar - esse prazer.
Seja num cuidado, refinado, intelectualizado lugar gastronómico ou na mais terra-a-terra, descontraída, descomprometida casa de comer da cidade.
Lisboa guarda-nos momentos assim. De cidade-império, ponto de chegada, regaço de imigrantes de diásporas várias, portadores - agora como há seculos - de alimentos outros da nossa estranheza e curiosidade.
Basta-nos assim um punhado de convivas amigos e uma comum vontade de descobrir e de, com isso, abrir novas rotas de satisfação - somos um e muitos, muitos num só.
Convidados: salada de fetos, legumes salteados, salada de tofu salteado, lingueirão (mini), fígado, bucho de boi, tripa de vaca, tripa de porco, salada de alforreca, beringela, bambu com frango, tendão.
Convidantes: 15 desejos a cumprir
Restaurante Sen-Nom
Calçada da Mouraria
Lindas as fotos! Fazem crescer àgua na boca. Bom almoço e aninda melhor post. :)
ResponderEliminarBelíssimo almoço pela companhia e pelas descobertas que se renovam cada dia! Gracias, Paulina!
ResponderEliminarBelas e certíssimas palavras também :)
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