(Fonte: http://www.italiaatavola.net/articoli.asp?cod=20508 ) |
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Uma boa ideia
De Itália, uma ideia simples mas que me parece cheia de potencialidades. Se a moda pega neste país de poetas...
Um rótulo em branco, personalizável, para oferecer ou receber. Mais pormenores no link da foto.
Px em Lx (3)
Confesso: perdi-me.
Não, não me perdi com os pratos apresentados no Festival, perdi-me no registo de quase tudo o que é o quê destas fotografias. Mas, vaidade ligeira oblige, não quis deixar de as publicar. Aqui ficam, para memória futura. E, se houver uma memória caridosa que queira ajudar, a caixa de comentários está à disposição.
Não, não me perdi com os pratos apresentados no Festival, perdi-me no registo de quase tudo o que é o quê destas fotografias. Mas, vaidade ligeira oblige, não quis deixar de as publicar. Aqui ficam, para memória futura. E, se houver uma memória caridosa que queira ajudar, a caixa de comentários está à disposição.
... do Paulo Morais/UMAI, evidentemente |
Caldo tailandês com camarão, da York House. Delicioso mas - tinha natas? |
Raia marinada com legumes salteados, da Fortaleza do Guincho |
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #53 - Vila Nova de Foz Côa
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Produtos DOP e IGP:
O concelho integra as áreas de produção do seguintes produtos:
- Amêndoa Douro DOP
- Azeite de Trás-os-Montes DOP
- Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo DOP
- Borrego Terrincho DOP
- Maçã da Beira Alta IGP
- Mel da Terra Quente DOP
- Queijo Terrincho DOP
Bebidas:
Vinhos
IGP "Transmontano"
IGP "Duriense"
DOP "Porto" - Área geográfica. Douro Superior
DOP "Douro" - Área geográfica. Douro Superior
Outras
Licor de Uva Numantinu (Coop. Freixo de Numão)
Licor da 4ª classe
Licor caseiro feito de água, canela em pau, açúcar torrado e um pouco de aguardente. Reza a tradição que aos jovens que terminavam a 4ª classe, para muitos o fim da escolaridade, as mães percorriam as ruas da Vila, com um cântaro de licor oferecendo às pessoas com regozijo do aproveitamento escolar dos seus filhos. (C.M.V.N.Foz Côa)
Produção concelhia:
- Pão de trigo ou de centeio.
- Azeite e azeitona.
- Fruta - Laranja, Pêssego, Pêra, Damasco, Figo de mel, Uva, Tangerina, Dióspiro, Maçã, Malápia, Melão, Melancia, Meloa, Uva.
- Frutos secos - amêndoa.
- Legumes - Alface, Tomate, Feijão, Cebola, Alho, Couves de espécies várias, Nabiça, Nabo, Cenoura, Espinafre, Fava, Ervilha, Pimento e Abóbora.
- Vinho.
- Queijo da região, requeijão, coalhada.
- Mel.
- Enchidos: Chouriço de carne, chouriço de bofe, alheiras, azedas, mouros, buxo, salpicão e presunto.
Produtores / Fabricantes:
Vinho
Adega Cooperativa de Foz Côa
Av. Senhora Veiga 19, Vila Nova de Foz Côa ; Telefone: 279 768 080
Vinhos de renome, premiados internacionalmente:
- "Barca Velha"
Quinta da Leda, Telf. nº 933 742 221 - "Duas Quintas"
Quinta da Ervamoira, Telf. nº 279 759 229, - "Escorna Bois" e "Reserva"
Cooperativa de Viticultores e Olivicultores de Freixo de Numão
Lugar das Olgas, Estrada Nacional nº 324, Freixo de Numão ; Tel.: 279 780 010 ; info @ cfnumao . com ; http://www.cfnumao.com - "O Monte Agudo"
Adega Cooperativa de Vale da Teja R. Horta Douro Vale da Teja, HORTA VLF ; 279 778 040 - "Duorum"
Quinta de Castelo Melhor, Empresa Duorum Vinhos S.A., na Telf. nº268 339 910
- "Casa Grande" e “Casa Grande Gold Reserv”
Adega Cooperativa dos Olivicultores de Freixo de Numão com a designação de Lagar Ecológico. Telf. nº 279 780 010 - "Vale Sagrado" e "Oiro dos Deuses"
Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, Telf. nº 279 764 039
Foi recém-criada a Cooperativa dos produtores de amêndoa "Côa Amêndoa" sedeada em Freixo de Numão.
Pratos típicos característicos do concelho:
Migas de peixe, salada de azedas, cabrito assado, omoletes de espargos silvestres, batatas baqueadas.
Na gastronomia fozcoense entram as carnes, os peixes do rio e, como é evidente, o tradicional bacalhau, além dos excelentes enchidos da região. Contudo, o que lhe dá a verdadeira identidade são uns sabores muito particulares provenientes de condimentos vegetais, como os espargos, as pilongas, as azedas, as acelgas, as ortigas e o fiolho. Plantas que a terra dá, e, são habilmente introduzidas nas iguarias confeccionadas por estas paragens, uma excelência que se deve exigir. (C.M.V.N. Foz Côa)
Doçaria
Doces de amêndoa, Súplicas, Cavacas, Lampreias de ovos, Coscorões, Folares, Bolas toscas, livradas e picadas, Biscoitos de leite e Biscoitos de azeite.
Restaurantes referenciados:
Petiscaria A Preguiça
Quinta Chão do Ribeiro (Estação Freixo de Numão-Mós ) T.: 279 789 432; http://sites.google.com/site/ppreguica/home
Pão de centeio, peixes do rio fritos, enguias à casa. Lebre de cabidela; Codorniz frita; Entrecosto grelhado na brasa; Arroz de cabidela.
O Bruíço
Estrada Nacional 102, Lugar do Frango T.: 279 764 379
O Bago D’Ouro
Estação Freixo de Numão, Mós T.: 279 789 208
Embarcação Nossa Senhora da Veiga
Eventos de teor gastronómico:
Um dos momentos altos do concelho é a Festa da Amendoeira em Flor e dos Patrimónios Mundiais, as Feiras anuais e diversos eventos gastronómicos nas freguesias do concelho.(C.M.V.N. Foz Côa)
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa - Vereadora da Acção Social, Saúde e Turismo
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
Achegas e comentários, bem vindos como sempre
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #52 - São João da Madeira
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Aqui está um bom desafio: "S. João da Madeira não tem tradição gastronómica nem ao nível de pratos típicos nem ao nível de produtos de origem demarcada ou autóctones (o concelho apenas tem 8,1 km2 e é essencialmente urbano).
Existem alguns restaurantes conceituados e cada um tem as suas ementas específicas em que os pratos típicos do Norte de Portugal estão presentes e noutros alguma cozinha regional aliada à cozinha de outros países de língua portuguesa.
S. João da Madeira está a tentar criar uma tradição gastronómica concelhia relacionada com uma das suas indústrias típicas – a da Chapelaria. Os chapéus de feltro são constituídos por pelo de coelho. Assim estamos a tentar criar tradição associada ao coelho e à cenoura." (C.M. S. João da Madeira)
Produtos DOP e IGP:
Bebidas:
Vinhos
Outras
Produção concelhia:
Produtores / Fabricantes:
Pratos típicos característicos do concelho:
Caldeirada de enguias, enguias de escabeche, raia em molho pitau, espetadas de mexilhão, e caldeiradas de vários peixes.
Carneiro à lampantana (assado na caçoila de barro preto), leitão assado, chanfana de borrego ou de cabrito, chouriço com grelos, rojões.
Doçaria:
Pastéis de amêndoa e de ovos.
Restaurantes referenciados:
Almeida
Rua do Dourado, 204 T.: 256 826 503;
Comida caseira.
Bacana
Av. Benjamim Araújo, 24 T.: 256 823 385; rest.bacana@netcabo.pt
Cozinha tradicional portuguesa.
Bonzão
Rua 11 de Outubro, 22 T.: 256 824 942;
Nova Era
Rua do Condestável , 74 T.: 256 824 628;
Hotel WR
Rua Adelino Amaro da Costa T.: 256 106 700;
Fábrica dos Sentidos
Rua Oliveira Júnior, 501 (Museu da Chapelaria) – 256 413 193 ; museu.chapelaria@gmail.com
http://museudachapelaria.blogspot.com/
Sabores ao Quadrado
Av. Dr. Renato Araújo T.: 256 877 198;
Churrascaria Central do Visconde
Rua Visconde de S. João da Madeira T.: 256 834 545;
Casa do Morgado
Travessa de S. Francisco de Xavier , 120 T.: 256 831 232; casamorgado@mail.telepac.pt ;
Site: http://www.casa-do-morgado.pt.vu/
Cabrito Assado com Arroz de Forno. Rojões à Portuguesa. Tripas a Moda do Porto. Vitela Assada à Morgado.
River
Av. do Vale, 665 T.: 256 042 984;
Casa da Avó
Praça 25 de Abril T.: 256 824 073.
Feiras de teor gastronómico:
Agradecimentos:
Câmara Municipal de São João da Madeira
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #51 - Beja
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Inserido na zona de produção de:
- Azeite do Alentejo Interior DOP
- Borrego do Baixo Alentejo IGP
- Carnalentejana DOP
- Carne de porco Alentejano DOP
- Carne Mertolenga DOP
- Linguiça do Baixo Alentejo IGP
- Mel do Alentejo DOP
- Paio de Beja IGP
- Presunto e Paleta do Alentejo DOP
- Queijo Serpa DOP
Bebidas:
Vinhos
IGP Alentejano
Outras
Produção concelhia:
Cabeça de Xara / Queijo de Cabeça de Porco
Linguiça; Morcela de Beja
Queijos.
Paios e chouriços.
Pão.
Doçaria conventual:
- Queijinhos de Hóstia de Beja
- Pasteis de Toucinho do Convento da Esperança de Beja
- Tosquiados
- Queijadas de Requeijão de Beja
- Bolo de Bom Gosto do Convento da Esperança
- Bolo de Príncipe de Beja
- Geladinhos do Convento da Conceição de Beja
- Pasteis de Santa Clara do Convento da Esperança
Porquinho de chocolate.
Produtores / Fabricantes:
Vinho
Inseridos na "Rota Histórica" do vinho Alentejano:
SOCIEDADE AGRÍCOLA MONTE NOVO & FIGUEIRINHA, LDA.
S. Brissos Tel.: 351 284 311 260 ;
E-mail: adega@montenovoefigueirinha.pt ; Site: www.montenovoefigueirinha.pt
HERDADE DOS GROUS
Albernôa; Tel.: 351 284 960 000; E-mail: herdadedosgrous@vilavitaparc.com
CASA DE SANTA VITÓRIA - SOCIEDADE AGRO-INDUSTRIAL, SA.
Herdade da Malhada - Albernôa; Tel.: 351 284 970 170; E-mail: info@santavitoria.pt
Site: www.santavitoria.pt
HERDADE DA MALHADINHA NOVA
Albernôa; Tel.: +351 284 965 210 / +351 289 510 460
E-mail: info@malhadinhanova.pt ; E-mail: rsoares@malhadinhanova.pt; Site: www.malhadinhanova.pt
HENRIQUE J. DE LA PUENTE SANCHO UVA
Herdade da Mingorra - Trindade Tel.: 351 284 952 004; E-mail: geral@mingorra.com;
Site: www.mingorra.com
Pratos típicos característicos do concelho:
Gaspacho; Sopas de Beldroegas com queijinho; Sopas de Tomate; Açorda de Coentros ou de Poejos;
Ensopado de Borrego; Borrego à Pastora;
Pratos de Presa Ibérica;
Migas com Carne de Porco;
Cozido de Grão ou Feijão;
Doçaria
Bolo Rançoso, Bolo de Amêndoa e Gila, Folhados, Talhadinhas de Almodôvar, Azevias Alentejanas, Nógado, Trouxas de Ovos da Conceição, Pombinhas de alcorce e caroços de alcorce, sopa doce da Conceição.
Restaurantes referenciados:
Adega Típica 25 de Abril em Beja
Rua da Moeda, 23 - Beja ; Telefone: 284 325 960
Decoração típica. Sopa de tomate, arroz de bacalhau.
A Esquina
Rua Infante D. Henrique, 26 - Beja ; Telefone: 284 389 238
Sopas de peixe e de cação, borrego com poejo.
A Pipa
Rua da Moeda, 8 - Beja ; Telefone: 284 327 043
Cozido com grão, migas com carne de porco.
Dom Garfo
Rua Alferes Borges dos Reis, 69, São Matias ; Telefone: 284 915 340
Feijoadas de búzios e chocos, cozido à portuguesa.
Espelho de Água
Rua de Lisboa (Parque da Cidade) - Beja
Telefone: 284 325 103 ; http://www.espelhodagua.com.sapo.pt/
Localização, arquitectura contemporânea.
Luiz da Rocha
Rua Capitão João Francisco de Sousa, 63 - Beja ; Telefone: 284 323 179 ; http://luizdarocha.com/
2ª - Bacalhau à Gomes de Sá; 3ª - Cozido à Portuguesa; 4ª Sopas de Cação; 5ª Feijoada e/ou Cozido de Grão; 6ª Bacalhau com Grão; Sábado - carne de Porco à Alentejana; Diariamente Ensopado de Borrego.
Pé de Gesso
Largo de Santa Maria, 16 - Beja ; Telefone: 284 327 650
Cozinha aberta até tarde. Migas com carne de porco, ensopado de borrego.
Pena
Praça Diogo Fernandes, 19-A - Beja ; Telefone: 284 323 714
Caldeirada de cação, ensopado de borrego.
Romana
R. Biscainha, 16 - Beja ; Telefone: 284 326 034
Pratos de tacho. Cozido de grão, conquilhas com feijão branco, feijoada.
Feiras de teor gastronómico:
VINIPAX / OLIVIPAX / Beja Gourmet, em Outubro
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Beja
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #50 - Silves
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Integrado na área de produção de:
- Citrinos do Algarve IGP
- Mel da Serra de Monchique DOP
Bebidas:
Vinhos
DOP Lagoa
Castas
Vinhos Tintos: Negra Mole e Trincadeira (Tinta Amarela), no conjunto ou separadamente com um mínimo
de 70% do encepamento, Alicante Bouschet, Aragonez (Tinta Roriz), Cabernet Sauvignon, Castelão, (Periquita1), Monvedro, Moreto, Syrah, Touriga Franca e Touriga Nacional.
Vinhos Brancos: Arinto (Pedernã) e Síria (Roupeiro), no conjunto ou separadamente com um mínimo de 70% do encepamento; Manteúdo, Moscatel Graúdo, Perrum, Rabo de Ovelha e Sauvignon.
Características Organolépticas
Vinhos Tintos: Apresentam uma cor rubi que, com o envelhecimento, adquire um tom topázio. São aveludados, encorpados, frutados, pouco acídulos e quentes. Fáceis de beber, evoluem muito bem e têm grande longevidade.
Vinhos Brancos: Apresentam uma cor citrina, sendo robustos e suaves, com algum corpo e grande capacidade de evolução.
IGP Algarve
Outras
Aguardente de Medronho
Licores de fruta (limão, laranja, medronho, alfarroba, amêndoa amarga)
Melosa - preparação que combina aguardente de medronho e mel.
Produção concelhia:
Há vários alimentos com grande importância na gastronomia local. A saber:
. a laranja, que desde sempre teve uma qualidade superior e que é produzida em abundância, sendo Silves, a par de Tavira, a área de maior produção no Algarve e no país;
. o peixe e marisco, pese embora a faixa de costa do concelho seja pequena, mas ainda assim estes produtos representam uma atração e apresentam uma qualidade inigualável;
. os frutos secos (amêndoa, figos e alfarroba), que em tempos garantiram uma industria forte e pujante, que exportava para o continente americano e para África;
. os enchidos, no interior, também são de relevante qualidade;
. os doces tradicionais, sobretudo feitos com produtos como as amêndoas e os figos;
. os vinhos (atualmente com grande importância no panorama algarvio, já que 8 dos 16 produtores de vinhos de quinta são do concelho de Silves);
. o medronho, na zona serrana. (Câmara Municipal)
Pão artesanal e Folar da Páscoa (S. Marcos da Serra)
Produtores / Fabricantes:
Doçaria tradicional
Quinta dos Avós
Algoz; 282 576 459 ; quintadosavos@hotmail.com; www.quintadosavos.pt
Vinho
Quinta do Barranco Longo
Apartado 156, Algoz; TEL: 282 575 253; qtadobarrancolongo@mail.telepac.pt; www.quintadobarrancolongo.com
Vinho Regional Algarve. Marca: Barranco Longo, tinto, branco, o primeiro Espumante da região do Algarve e o primeiro vinho rosé português 100% fermentado em barricas de carvalho. Monocasta "Barranco Longo Alicante Bouschet".
Edite Maria Coelho Alves
Vale de Lousas, Alcantarilha; TLM: 967 012 444; joaquimalves007@hotmail.com
Vinho Regional Algarve. Marca: João Clara. Tinto, branco e rosé.
Joaquim Lopes – Paxá Wines,lda.
Quinta do Outeiro, Silves; TLM: 967 028 776; jlopes@paxawines.pt
Vinho Regional Algarve. Marca: Paxá. Tinto e rosé.
Patrick Agostini
Quinta do Francês
Sítio da Dobra, Odelouca; TLM: 963963616; pagost2000@gmail.com;
Vinho Regional Algarve. Marca: Quinta do Francês e Encostas de Odelouca. Tinto e rosé.
José Manuel Cabrita
Quinta da Vinha, Sitio da Vala, Estrada das Fontes da Matosa/Lagoa; TLM: 917236030
Vinho Regional Algarve. Marca: Cabrita. Tinto e rosé.
Quinta de Mata Mouros – ALGRA/Sociedade Agro-pecuária, Lda
Quinta de Mata Mouros,
Vinho Regional Algarve. Marcas: Y (tinto) e Xelb (rosé)
Quinta da Penina/A.A.C – Alcantarilha Agrícola e Comercial, Ldª.
Quinta da Lameira, Alcantarilha
Vinho Regional Algarve. Marcas: Foral de Portimão, Tapada de Penina, Quinta da Penina, João D´Arens, Al-Gharb, Marenostrum. Tinto e branco.
Quinta dos Vales - Agricultura e Turismo S.A.
Sitio da Vala, Silves; TEL: 282 431 036; info@quintadosvale.eu
Vinho Regional Algarve. Marca: Marquês dos Vales. Tinto e branco.
Aguardentes, licores, mel
Regionalarte
São Marcos da Serra; www.regionalarte.com
Luís José Gonçalves Sequeira
Aldeia do Talurdo, São Bartolomeu de Messines; 936 962 445
Baga-Mel - Sociedade Industrial de Bebidas Regionais do Algarve, Lda
Oliveira da Guerrila; 282 442 639; bagamel@mail.telepac.pt; http://bagamel.com
Pratos típicos característicos do concelho:
Sopa de mariscos à antiga.
Papas de Milho.
Caldeirada de peixe à moda de Armação de Pêra; Carapaus alimados; Bacalhau Abafado; Charros Alimados.
Coelho com Molho Escuro.
S. Bartolomeu de Messines: batatas à algarvia; folhados.
Doçaria
Messinenses de S. Bartolomeu de Messines; Morgado da Serra; Creme Fofo; Biscoitos de Limão.
Restaurantes referenciados:
Joaquim da Praça
Aldeia Ruiva, São Bartolomeu de Messines; Tel. 914 397 135;
Galinha cerejada, raia de alhada, ensopado de enguias, sabores da serra (porco preto grelhado, cogumelos salteados, migas e ovos mexidos), secretos de porco preto, costeletas de borrego grelhadas com orégãos, cataplanas.
Rocha da Palha
Rua dos Navegantes, Armação de Pêra
Quinta da Ribalta
Sítio da Ribeira Alta, Algoz; 282 575 714; http://restauranteribalta.pai.pt/
Acessos: Estrada Algoz - Messines.
Dia(s) de Encerramento: Terças
Entradas: Jaquinzinhos panados; Chouriço preto; Linguiça; Sopa de lebre; Papas de milho com amêijoas ou conquilhas. Peixe: peixe cozido; Feijoada de chocos e de buzinas; Bacalhau albardado. Carne: jantar de grão ou de feijão à moda antiga; Lentilhas com carnes e abóbora; Milhos com carnes na panela; Lebre com feijões; Mioleira de porco; Galinha com feijoca; Cabidela de galo; Galinha cerejada. Doces: Farófias; Toucinho do céu; Queijo de figo.
Estacionamento. Obrigatório encomendar e reservar.
Feiras de teor gastronómico:
Feira do Folar em S. Marcos da Serra (22 a 24 de Abril de 2011)
Esta ação, que vai já na sua 13º Edição, reúne uma série de produtores tradicionais, que não fazem somente o folar, mas uma enorme variedade de produtos regionais, que vão desde os doces e o mel, os licores e o medronho e uma série de outras produções. Os próprios artesãos trabalharão ao vivo, relembrando atividades tradicionais, como a cestaria, a venda de chás, a latoaria, a venda dos frutos secos e a trapologia. O largo da Igreja de S. Marcos e as ruas desta localidade do interior do concelho de Silves, conhecida pelo pão artesanal e pelo folar da Páscoa, encher-se-ão de animação e dos cheiros mais característicos desta quadra: a erva doce e a canela, o chouriço, que assa na brasa, o medronho que saiu do alambique… (site C.M.Silves)
Festival da caldeirada, em Armação de Pêra (Junho);
Feira dos Frutos Secos, em Alcantarilha (início de Setembro).
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Silves - Gabinete de Informação e Relações Públicas
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
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domingo, 24 de abril de 2011
E a tradição já não é o que era...
Uma alteração de planos à ultima da hora dá nisto - um almocinho pascal com cabrito ou anho torna-se impossível perante as prateleiras esvaziadas por comensais mais precavidos.
Fico assim limitado ao conteúdo frigorifico-congelado e às possibilidades da imaginação.
Da caixa-forte retiro o que me parece um lombo de porco. Menos mal, assado no forno com batatinhas e um devastador molho à base de pimentão... Mas, oh inclemência, oh madição! - a descongelação resulta num bocadão de carne picada, tão de época como a supremacia do Benfica...
E é agora que entra a imaginação (leia-se, a capacidade de, a partir de tudo o que já li e do qual apenas tenho uma vaga memória, o meu subconsciente tomar conta das minhas mãos e criar qualquer coisa que se coma e não provoque alergias... estéticas... aos demais convivas): rolo de carne, pois, lá teria de ser, mas não se poderia arranjar um twist para lhe dar um bocadito de animação?
Arranjou-se. Não ficou mau de todo. Marcelamente falando, dei-lhe um 13 que sou exigente.
Fico assim limitado ao conteúdo frigorifico-congelado e às possibilidades da imaginação.
Da caixa-forte retiro o que me parece um lombo de porco. Menos mal, assado no forno com batatinhas e um devastador molho à base de pimentão... Mas, oh inclemência, oh madição! - a descongelação resulta num bocadão de carne picada, tão de época como a supremacia do Benfica...
E é agora que entra a imaginação (leia-se, a capacidade de, a partir de tudo o que já li e do qual apenas tenho uma vaga memória, o meu subconsciente tomar conta das minhas mãos e criar qualquer coisa que se coma e não provoque alergias... estéticas... aos demais convivas): rolo de carne, pois, lá teria de ser, mas não se poderia arranjar um twist para lhe dar um bocadito de animação?
Arranjou-se. Não ficou mau de todo. Marcelamente falando, dei-lhe um 13 que sou exigente.
2. Não há fotografia do 1. porque só me lembrei da reportagem no 2. Estende-se uma folha de alumínio e coloca-se uma camada de rodelas de salame. Sobre ela, uma cama de espinafres. |
3. Sobre ela, a carne, bem esticadinha e espalmada. Nada de grandes alturas, por causa do passo 5. |
4. Depois de salgar a carne, azeitonas em lâmina e um pimento em tiras. |
6. O resultado. |
sábado, 23 de abril de 2011
Festa do Alvarinho e do Fumeiro, Melgaço
No próximo fim-de-semana, de 29 a 1 de Maio. Pratos típicos do concelho nos restaurantes aderentes e nas "tasquinhas" montadas no recinto da Feira.
Concursos para os melhores: mel, broa, presunto e salpicão.
Informações, aqui.
Culinária de Lisboa #29 - Roupa Velha de Peixe
Querida Mô,
Vivo numa sociedade bombardeada por conceitos ecológicos e, no entanto, a reciclagem culinária está determinantemente proibida.
Um destes dias apanhou-me um ataque de nostalgia maior do que o habitual, lembrei-me dos Natais lá de casa - casa cheia como sempre -, das discussões políticas entre os meus tios maternos, da boa disposição do tio Pio, sempre disposto a pegar na sua guitarra e tocar em versão fado as tradicionais músicas da época no intervalo das fotografias que tirava com profusão, da excitação que todos sentiam com o aproximar da meia-noite. O dia seguinte era um dia de silêncios até tarde, eu acordava e ficava quieto a imaginar os sussurros de quem já acordara, a antever as brincadeiras com os primos, a antecipar o sabor dos doces renovados.
À noite era inevitável o jantar ser Roupa Velha, reciclagem do bacalhau sobrante que a mãe não era senhora de esquecer nem as tradições nem a gestão rigorosa da casa. Mais do que uma poupança, aqueles jantares eram uma celebração da humildade que devíamos ao sagrado, uma lembrança de como a frugalidade era uma virtude no resto do ano. Frugalidade nos excessos, não no mau comer, entenda-se.
Comida de aproveitamento, a Roupa Velha nunca singrou no mundo dos restaurantes. E como me valeria um almocinho assim, naqueles dias mais cinzentos, num restaurante de casal, ela de mão cheia e braço gordo na cozinha, ele no serviço de mesa, ela de sorriso aberto pelo ar confortado do cliente, ele com um piscar de olho cúmplice!... Mas onde encontrar quem a sirva?
ROUPA VELHA DE PEIXE
Para cada 0.5 kg de peixe de sobra: 0.5 kg batatas; 1 dl azeite; 1 folha louro; 2 dentes alho; 1 cebola; 2 c. sopa vinagre; sal e pimenta
Receita de aproveitamento de peixe.
Lascam-se os restos de peixe em pedaços de 5 a 6 cm. Cozem-se as batatas com casca em água salgada.
Numa frigideira, colocam-se o azeite, os alhos cortados ao meio e a cebola picada. Quando a cebola começar a alourar, junta-se o vinagre, deixando ferver 2 a 3 minutos. Junta-se o peixe e as batatas cortadas às rodelas, mexendo para que absorvam bem os sabores. Rectificam-se os temperos.
Vivo numa sociedade bombardeada por conceitos ecológicos e, no entanto, a reciclagem culinária está determinantemente proibida.
Um destes dias apanhou-me um ataque de nostalgia maior do que o habitual, lembrei-me dos Natais lá de casa - casa cheia como sempre -, das discussões políticas entre os meus tios maternos, da boa disposição do tio Pio, sempre disposto a pegar na sua guitarra e tocar em versão fado as tradicionais músicas da época no intervalo das fotografias que tirava com profusão, da excitação que todos sentiam com o aproximar da meia-noite. O dia seguinte era um dia de silêncios até tarde, eu acordava e ficava quieto a imaginar os sussurros de quem já acordara, a antever as brincadeiras com os primos, a antecipar o sabor dos doces renovados.
À noite era inevitável o jantar ser Roupa Velha, reciclagem do bacalhau sobrante que a mãe não era senhora de esquecer nem as tradições nem a gestão rigorosa da casa. Mais do que uma poupança, aqueles jantares eram uma celebração da humildade que devíamos ao sagrado, uma lembrança de como a frugalidade era uma virtude no resto do ano. Frugalidade nos excessos, não no mau comer, entenda-se.
Comida de aproveitamento, a Roupa Velha nunca singrou no mundo dos restaurantes. E como me valeria um almocinho assim, naqueles dias mais cinzentos, num restaurante de casal, ela de mão cheia e braço gordo na cozinha, ele no serviço de mesa, ela de sorriso aberto pelo ar confortado do cliente, ele com um piscar de olho cúmplice!... Mas onde encontrar quem a sirva?
ROUPA VELHA DE PEIXE
Para cada 0.5 kg de peixe de sobra: 0.5 kg batatas; 1 dl azeite; 1 folha louro; 2 dentes alho; 1 cebola; 2 c. sopa vinagre; sal e pimenta
Receita de aproveitamento de peixe.
Lascam-se os restos de peixe em pedaços de 5 a 6 cm. Cozem-se as batatas com casca em água salgada.
Numa frigideira, colocam-se o azeite, os alhos cortados ao meio e a cebola picada. Quando a cebola começar a alourar, junta-se o vinagre, deixando ferver 2 a 3 minutos. Junta-se o peixe e as batatas cortadas às rodelas, mexendo para que absorvam bem os sabores. Rectificam-se os temperos.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Lousada - Fim de semana gastronómico
Implantada no Vale do Sousa, Lousada organiza, nos próximos 30 de Abril e 1 de Maio um Fim-de-semana Gastronómico. Cabrito Assado com Arroz de Forno e Sopa Seca Doce para sobremesa - pratos emblemáticos do concelho - é o menu a descobrir ou comprovar, apresentado por nove restaurantes.
São eles a Casa de Sedoura, em Boim, o Brazão, Petisqueira Moura, Visconde, Tico-Tico e Paulinho, em Silvares, Estrada Real, no Torno, Quinta de Cedovezas, em Pias, e Quinta do Caseiro, na Ordem.
Do site da Câmara, apresentam-se as duas receitas a exame:
"Cabrito Assado com Arroz de Forno"
De tradição em Lousada é o carneiro, ou o cabrito assado e arroz no forno.
A carne é posta em água e sal durante bastante tempo. Passa-se depois, já pela noite para a vinha de alhos (vinho, alho, sal, limão, louro e pimenta). Pela manhã prepara-se o forno e também um estrugido enquanto ele aquece. Um estrugido de verdade, com carne gorda de toucinho, colorau e pimenta. Com ele se tempera a carne disposta na assadeira para ir ao forno.
À parte, faz-se uma calda também com carne gorda e bocados de galinha cozida. De seguida deita-se num alguidar apropriado de barro, a quantidade de arroz aí desejada, colocando por cima rodelas de cebola, salsa e um fio de azeite, para que o arroz fique bem solto. Por fim junta-se-lhe a calda feita e mete-se tudo no forno.
“Sopa seca doce” (Receita típica de Boim)
Receita tão famosa que até Maria de Lurdes Modesto a veio recolher ao concelho, para a mencionar no seu livro “Cozinha Regional”.
“Toma-se uma galinha, 100 gramas de toucinho, 300 gramas de vaca sem gordura, um ramo de hortelã, 3 colheres de sopa de mel, açúcar, canela e 250 gramas de trigo de 1ª qualidade, um alguidar de barro vidrado, do tipo chapéu amachucado, e vamos à sua confecção.
Levam-se as carnes a cozer em bastante água ligeiramente temperada com sal. Depois destas cozidas, coa-se a calda, juntando-lhe de seguida o ramo de hortelã, a canela e o açúcar a gosto, de modo a ficar bem doce. Polvilha-se com açúcar e canela o fundo do alguidar que vai ao forno e vão-se colocando as fatias bem encharcadas separadas entre si por açúcar e canela, devendo a última camada ser de açúcar. Cobre-se o alguidar com papel pardo e vai ao forno até ficar bem tostadinho.
Depois é só saborear esta guloseima, de bom apetite.
Do receituário de referência do concelho fazem ainda parte o Cozido à Portuguesa, os Rojões, o Basulaque (miúdos de carneiro e bucho, galinha caseira, presunto e salpicão). Na doçaria, o Sarrabulho (doce feito a partir do sangue de porco), o Pão de Ló (12 gemas mais 6 ovos, meio quilo de açúcar e outro tanto de farinha de trigo, forma e tampa de barro), os Beijinhos de amor, os Rosquilhos.
São eles a Casa de Sedoura, em Boim, o Brazão, Petisqueira Moura, Visconde, Tico-Tico e Paulinho, em Silvares, Estrada Real, no Torno, Quinta de Cedovezas, em Pias, e Quinta do Caseiro, na Ordem.
Do site da Câmara, apresentam-se as duas receitas a exame:
"Cabrito Assado com Arroz de Forno"
De tradição em Lousada é o carneiro, ou o cabrito assado e arroz no forno.
A carne é posta em água e sal durante bastante tempo. Passa-se depois, já pela noite para a vinha de alhos (vinho, alho, sal, limão, louro e pimenta). Pela manhã prepara-se o forno e também um estrugido enquanto ele aquece. Um estrugido de verdade, com carne gorda de toucinho, colorau e pimenta. Com ele se tempera a carne disposta na assadeira para ir ao forno.
À parte, faz-se uma calda também com carne gorda e bocados de galinha cozida. De seguida deita-se num alguidar apropriado de barro, a quantidade de arroz aí desejada, colocando por cima rodelas de cebola, salsa e um fio de azeite, para que o arroz fique bem solto. Por fim junta-se-lhe a calda feita e mete-se tudo no forno.
“Sopa seca doce” (Receita típica de Boim)
Receita tão famosa que até Maria de Lurdes Modesto a veio recolher ao concelho, para a mencionar no seu livro “Cozinha Regional”.
“Toma-se uma galinha, 100 gramas de toucinho, 300 gramas de vaca sem gordura, um ramo de hortelã, 3 colheres de sopa de mel, açúcar, canela e 250 gramas de trigo de 1ª qualidade, um alguidar de barro vidrado, do tipo chapéu amachucado, e vamos à sua confecção.
Levam-se as carnes a cozer em bastante água ligeiramente temperada com sal. Depois destas cozidas, coa-se a calda, juntando-lhe de seguida o ramo de hortelã, a canela e o açúcar a gosto, de modo a ficar bem doce. Polvilha-se com açúcar e canela o fundo do alguidar que vai ao forno e vão-se colocando as fatias bem encharcadas separadas entre si por açúcar e canela, devendo a última camada ser de açúcar. Cobre-se o alguidar com papel pardo e vai ao forno até ficar bem tostadinho.
Depois é só saborear esta guloseima, de bom apetite.
Do receituário de referência do concelho fazem ainda parte o Cozido à Portuguesa, os Rojões, o Basulaque (miúdos de carneiro e bucho, galinha caseira, presunto e salpicão). Na doçaria, o Sarrabulho (doce feito a partir do sangue de porco), o Pão de Ló (12 gemas mais 6 ovos, meio quilo de açúcar e outro tanto de farinha de trigo, forma e tampa de barro), os Beijinhos de amor, os Rosquilhos.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Px em Lx
Com a edição deste ano o festival parece ter entrado em fase de estuário: alargou-se, perdeu velocidade e a sua capacidade de gerar energia ficou comprometida.
Bancas de vinho paupérrimas com variados casos de "fretistas" a despejar vinho nos copos estendidos (e também, inversamente, gente esforçada a querer esclarecer), um espaço expositivo com imaginação zero e um sentido pedagógico estacionado em sessões agendadas para horários impróprios para o público empregado.
O que querem a organização e os patrocinadores? Um evento que se justifica pelo mediatismo alcançado ou uma acção de promoção da culinária lisboeta na sua vertente piscícola? Notícias no jornal em circuito fechado (não são os jornalistas também participantes?) ou um impulso no incremento do consumo de algo que, por enquanto, ainda é maioritariamente originário no território nacional? Fogo de vista ou didatismo?
Valha a qualidade dos restaurantes presentes ainda que surpreendente seria se assim não fosse: era difícil, no panorama nacional, encontrar melhores equipas chefiadas por melhores chefes. Interessante - e desafiante! - seria ousar trazer "pérolas do dia-a-dia" e convidar as mãos que, incógnitas, em restaurantes de bairro preparam filetes de estalo, pataniscas memoráveis, jaquinzinhos de antologia, grelhados inesquecíveis...
Px em Lx
Lição ao vivo do Paulo Morais:
Quase a fazer um ano de existência (no próximo dia 23, se não me falha a memória) o Umai repetiu a bela presença do ano passado (na altura ainda "incógnito").
Parabéns! à equipa e, principalmente, ao chef que me continua a encher as medidas com a sua arte
Et voilá! Que melhor lanche poderíamos desejar? |
Quase a fazer um ano de existência (no próximo dia 23, se não me falha a memória) o Umai repetiu a bela presença do ano passado (na altura ainda "incógnito").
Parabéns! à equipa e, principalmente, ao chef que me continua a encher as medidas com a sua arte
terça-feira, 19 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #49 - Benavente
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas IGP
Carnalentejana DOP
Carne da Charneca DOP
Carne Mertolenga DOP
Bebidas:
Vinhos
Outras
Produção concelhia:
Milho
Arroz
Tomate
Girassol
Feijão
Batatas
Miolo de pinhão
Produtores / Fabricantes:
Vinhos
Companhia das Lezírias
Largo 25 de Abril, nº 17, Samora Correia ; 263 650 600 ; lezirias@cl.pt
Enchidos
Talho J
Rua Movimento das Forças Armadas, n.º25, Samora Correia ; 263 653 855 ; 962 646 716
Pratos típicos característicos do concelho:
Restaurantes referenciados:
Feiras de teor gastronómico:
Festival de Gastronomia da Lezíria Ribatejana
Freguesia de Samora Correia - 1º fim de semana de Julho
Duração: uma semana
Mostra gastronómica, atribuindo um enfoque particular ao cozido bravo e às enguias, contando com a representação de várias associações e colectividades do concelho; realiza-se na Praça da República, durante este período realizam-se espetáculos. Em simultâneo decorre também o Festival de Carnes Bravas e do Torricado com Bacalhau e o Concurso de Arroz Doce aberto à população.
Organização: Associação Recreativa e Cultural dos Amigos de Samora - ARCAS
Tasquinhas Gastronómicas e Feira Anual de Benavente
Freguesia de Benavente - 2º fim de semana de Benavente
Duração: uma semana
A referência mais antiga que possuímos data do século XVI, quando a feira se realizava junto ao Convento de Jenicó, coincidindo com a Festa a São Baco. Face ao declínio desta foi, posteriormente, regulamentada por alvará régio de D. João V e passou a realizar-se no Largo do Chaveiro. Nos últimos anos a Feira Anual realiza-se em simultâneo com as Tasquinhas Gastronómicas, bem como outras atividades culturais.
Organização: Câmara Municipal de Benavente
(Em itálico, informação fornecida pela C.M.Benavente)
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Benavente, Sector de Promoção Turística
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
Achegas e comentários, bem vindos como sempre
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Culinária de Lisboa #28 - Pataniscas de Bacalhau
Querida Mô,
Muitas vezes existe um mundo a separar um nome da sua realidade. Ontem escrevia-lhe sobre a sensação de liberdade que senti quando descia a avenida a caminho de um Rossio em festa cívica. Não me lembrei de comentar a suprema ironia (em que o anterior regime era pródigo, quase sempre involuntariamente) que era a principal avenida da capital de um país em controlo permanente ser crismada com aquilo que este parcimoniosamente distribuía.
Uma Liberdade onde não existia a permissão para mais de 3 pessoas se encontrarem na rua (uma conspiração!) ou para namorar (uma ofensa aos bons costumes!).
Uma Liberdade que varria para as traseiras o único espaço disponível de liberdade - o Parque Mayer - liberdade de costumes e liberdade de pensamento, cuidadosamente vigiadas. Dessa terra que a acolheu, onde o calor foi sempre um obstáculo à rigidez de pensamento, será talvez difícil imaginar a carga negativa que, por aqui, integrar o mundo do teatro - o de Revista, ainda por cima! - continha. E, no entanto, paradoxalmente, quanta fama atingiam as grandes vedetas desse tempo, com o talento impulsionado pela cumplicidade com que entregavam aos espectadores as cifradas mensagens de crítica. Ao português malandrinho que sempre preferiu a encapotada resistência a uma oposição frontal, este piscar de olho caía como mosca no mel. Um português subjugado pela bota férrea da ditadura, de acordo com a propaganda posterior, um povo achatado pelo peso enorme do seu próprio atraso, espelhado na mesquinhez do dia-a-dia.
Achatado como as pataniscas, essa maravilha de concisão e de poupança que acompanharam tanta cerveja bebida entre o desconsolo da realidade e a ilusão dos palcos.
Muitas vezes existe um mundo a separar um nome da sua realidade. Ontem escrevia-lhe sobre a sensação de liberdade que senti quando descia a avenida a caminho de um Rossio em festa cívica. Não me lembrei de comentar a suprema ironia (em que o anterior regime era pródigo, quase sempre involuntariamente) que era a principal avenida da capital de um país em controlo permanente ser crismada com aquilo que este parcimoniosamente distribuía.
Uma Liberdade onde não existia a permissão para mais de 3 pessoas se encontrarem na rua (uma conspiração!) ou para namorar (uma ofensa aos bons costumes!).
Uma Liberdade que varria para as traseiras o único espaço disponível de liberdade - o Parque Mayer - liberdade de costumes e liberdade de pensamento, cuidadosamente vigiadas. Dessa terra que a acolheu, onde o calor foi sempre um obstáculo à rigidez de pensamento, será talvez difícil imaginar a carga negativa que, por aqui, integrar o mundo do teatro - o de Revista, ainda por cima! - continha. E, no entanto, paradoxalmente, quanta fama atingiam as grandes vedetas desse tempo, com o talento impulsionado pela cumplicidade com que entregavam aos espectadores as cifradas mensagens de crítica. Ao português malandrinho que sempre preferiu a encapotada resistência a uma oposição frontal, este piscar de olho caía como mosca no mel. Um português subjugado pela bota férrea da ditadura, de acordo com a propaganda posterior, um povo achatado pelo peso enorme do seu próprio atraso, espelhado na mesquinhez do dia-a-dia.
Achatado como as pataniscas, essa maravilha de concisão e de poupança que acompanharam tanta cerveja bebida entre o desconsolo da realidade e a ilusão dos palcos.
PATANISCAS DE BACALHAU
0.5 kg de bacalhau; 250 gr farinha; 1 ramo salsa; 2 ovos; 2 dl leite; sal
Coze-se o bacalhau, limpa-se de peles e espinhas e separa-se em lascas.
O polme: Desfaz-se a farinha no leite, mexe-se de modo a evitar os grumos, tempera-se com sal, junta-se a salsa picada, os ovos batidos e as lascas de bacalhau.
A fritura: Deitam-se às colheradas em óleo bem quente. Quando fritas, colocam-se em papel absorvente.
ACOMPANHAMENTO: Salada de feijão-frade. Arroz de pimentos maladrinho.
domingo, 17 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #48 - Oliveira do Bairro
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Produtos DOP e IGP:
Carne Marinhoa DOP
Bebidas:
Vinhos
DOP Bairrada
Outras
Produção concelhia:
Oliveira do Bairro é um concelho com terrenos bastante férteis e produtivos onde os agricultores, de acordo com os seus interesses, podem produzir praticamente tudo.
Kiwi
Arroz
Grandes extensões de terrenos ao longo do Rio Cértima, incorporando os lugares da Murta, Cercal, Silveiro, Giesta e Perrães, e Rio Levira.
Produtores / Fabricantes:
A "KIWICOOP, Cooperativa Frutícola da Bairrada, C.R.L.", sediada em Malhapão Rico – anexa à Zona Industrial de Vila Verde, é a única cooperativa portuguesa a trabalhar exclusivamente com este fruto que em 2009, no âmbito do Programa FINCRESCE, foi premiada como “PME Líder” pela qualidade do seu desempenho e perfil de risco.
Contactos: Telef. +351 234 752 616 ; kiwicoop@kiwicoop.com ; www.kiwicoop.com/
Pratos típicos característicos do concelho:
Leitão à Bairrada, Cabidela e Feijoada de Leitão, Chanfana, Vitela à Vouga e Rojões à moda da Bairrada.
DOÇARIA:
Arroz Doce, Aletria, Bolo da Páscoa, Papas de Abóbora, Bilharacos e Rabanadas.
Restaurantes referenciados:
Feiras de teor gastronómico:
JUNHO | TASQUINHAS DA FEIRA MEDIEVAL
Não sendo um evento gastronómico, a Feira Medieval reúne durante um fim-de-semana prolongado uma enorme oferta gastronómica do concelho e da região com a presença de tasquinhas da responsabilidade das associações do concelho.
+ INFORMAÇÃO: http://www.cm-olb.pt/PageGen.aspx
JUNHO | FESTA DA GALINHA
Em pleno centro da Vila da Palhaça poderá provar galinha sob todas as formas, do petisco frito à canja, do assado no forno ao estufado complexo. Todos os petiscos e refeições à base de galinha.
+ INFORMAÇÃO: http://www.csp-palhaca.pt/
JUNHO | 6ª MOSTRA DE CHANFANA E DA BROA
Em pleno centro da Vila da Palhaça poderá provar petiscos e refeições completas à base da chanfana e da broa.
+ INFORMAÇÃO: http://www.jf-palhaca.pt/
JULHO E AGOSTO | MOSTRA DE GASTRONOMIA DA MAMARROSA
Nesta mostra há iguarias para todos os paladares: chanfana e "rojões à nossa moda", caldeirada de enguias, leitão à Bairrada, arroz de galo, bacalhau com batatas a murro, "bafo" costeletas de vaca marinhoa, moelas e feijoada à brasileira, chanfana, leitão ou pratos de bacalhau com batata a murro.
+ INFORMAÇÃO: http://www.freguesiademamarrosa.eu/
NOVEMBRO | ENCONTRO DE SOPAS
Mais de uma centena de sopas podem ser degustadas neste encontro que tem vindo a ganhar projecção regional nos últimos anos. Além das sopas, fazem parte da ementa deste encontro de Outono as castanhas, papas de abóbora, fogaça e broas caseiras. A acompanhar serão servidos vinhos, jeropigas, doces e compotas. Na última edição o número de visitantes ultrapassou os 5 mil. Além da curiosidade gastronómica em torno da sopa, esta iniciativa tem como objectivo angariar fundos para a instituição.
+ INFORMAÇÃO: http://csocialoia.com/files/
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Gabinete de Comunicação
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
Achegas e comentários, bem vindos como sempre
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Culinária de Lisboa #27 - Pasteis de Bacalhau
Querida Mô,
Hoje percorri a pé a Liberdade.
Sim, foi a avenida que desci, mais um na multidão que se juntou em nome de razões bem diversas mas, no fundo, em nome do seu direito à liberdade de expressão e manifestação. Imagine esta frase no seu sentido figurado e compreenderá o que senti ao fazê-lo. "Não sei por onde vou, sei que não vou por aí" - todos pareciam herdeiros de Régio, na rejeição de um país condenado à mediocridade. Talvez esta seja a única herança que resta dessa revolução que nos afastou há quase quatro décadas - mas que bela herança é!
Nesse caminhar político mas apartidário, a meio da festa em que se transformou este desabafar (não queremos ir por aí), passar pela Riba d'Ouro lembrou-me o tio Augusto e as conversas que tinha comigo quando apanhava a mãe distraída e me podia envolver no seu tema favorito: a "política" (assim, com aspas, que era como vinha quando as pessoas, nesse tempo, falavam dela - a "política", coisa muito séria e quase maçónica). Um dia, no auge daquele Verão que foi o seu último em Lisboa (penso que poucos dias depois da nossa despedida na Rocha do Conde de Óbidos), trouxe-me o tio a esta mesma Riba d'Ouro depois de me ter levado a uma sessão de esclarecimento sobre os SAAL no Sindicato dos Arquitectos.
Discutimos - isto é, ele dissertou longamente sobre o maravilhoso mundo igualitário que o programa prometia, interrompido esporadicamente pelos tímidos argumentos que os meus quinze anos permitiam. A toalha de papel ficou cheia de desenhos - defeito comum a todos os arquitectos -, esquemas, pormenores, todo um bairro democraticamente criado, feito por e para o povo.
Nesse dia senti-me - como Adão no tecto da capela Sistina - tocado pelo dedo de Deus. Nesse dia, Deus - politicamente incorrectíssimo, a dar-se a conhecer no calor das imperiais bebidas em pleno Verão revolucionário - explicou-me que o meu caminho seria o da arquitectura. Isso, ou que os pasteis de bacalhau que, providenciais, amenizaram os galopantes efeitos da cerveja na minha inexperiente juventude, eram o verdadeiro caminho para o Céu. Já não me lembro bem, mas continuam ambos a ser uma verdadeira paixão.
Hoje percorri a pé a Liberdade.
Sim, foi a avenida que desci, mais um na multidão que se juntou em nome de razões bem diversas mas, no fundo, em nome do seu direito à liberdade de expressão e manifestação. Imagine esta frase no seu sentido figurado e compreenderá o que senti ao fazê-lo. "Não sei por onde vou, sei que não vou por aí" - todos pareciam herdeiros de Régio, na rejeição de um país condenado à mediocridade. Talvez esta seja a única herança que resta dessa revolução que nos afastou há quase quatro décadas - mas que bela herança é!
Nesse caminhar político mas apartidário, a meio da festa em que se transformou este desabafar (não queremos ir por aí), passar pela Riba d'Ouro lembrou-me o tio Augusto e as conversas que tinha comigo quando apanhava a mãe distraída e me podia envolver no seu tema favorito: a "política" (assim, com aspas, que era como vinha quando as pessoas, nesse tempo, falavam dela - a "política", coisa muito séria e quase maçónica). Um dia, no auge daquele Verão que foi o seu último em Lisboa (penso que poucos dias depois da nossa despedida na Rocha do Conde de Óbidos), trouxe-me o tio a esta mesma Riba d'Ouro depois de me ter levado a uma sessão de esclarecimento sobre os SAAL no Sindicato dos Arquitectos.
Discutimos - isto é, ele dissertou longamente sobre o maravilhoso mundo igualitário que o programa prometia, interrompido esporadicamente pelos tímidos argumentos que os meus quinze anos permitiam. A toalha de papel ficou cheia de desenhos - defeito comum a todos os arquitectos -, esquemas, pormenores, todo um bairro democraticamente criado, feito por e para o povo.
Nesse dia senti-me - como Adão no tecto da capela Sistina - tocado pelo dedo de Deus. Nesse dia, Deus - politicamente incorrectíssimo, a dar-se a conhecer no calor das imperiais bebidas em pleno Verão revolucionário - explicou-me que o meu caminho seria o da arquitectura. Isso, ou que os pasteis de bacalhau que, providenciais, amenizaram os galopantes efeitos da cerveja na minha inexperiente juventude, eram o verdadeiro caminho para o Céu. Já não me lembro bem, mas continuam ambos a ser uma verdadeira paixão.
PASTEIS DE BACALHAU
0.5 kg de bacalhau sem peles nem espinhas; 300 gr batatas; 4 ovos; 1 ramo de salsa picada miúda; sal e pimenta; 3 dl azeite
Cozem-se o bacalhau e as batatas com casca. Passam-se em quente pela máquina de moer carne. Misturam-se num alguidar com o leite, as gemas dos ovos e a pimenta, numa massa homogénea. Juntam-se as claras batidas em castelo e a salsa.
As formas: O segredo dos pasteis é a sua forma. Faz-se com 2 colheres de sopa, de preferência ovais, tentando dar 3 faces ao pastel, terminando as duas extremidades em bico.
A fritura: Fritam-se em azeite bem quente deixando escorrer em papel de cozinha.
Acompanhamentos: Salada de alface, pepino, tomate. Salada de agriões e bagos de romã. Arroz de tomate malandrinho!!!
Portugal Gastronómico #47 - Gois
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Mel da Serra da Lousã DOP
Bebidas:
Vinhos
Outras
Aguardente e Licores de mel e medronho
Produção concelhia:
FRUTOS: Nozes; Castanha; Castanha pilada.
ORIGEM ANIMAL: Cabrito; Cabra; Queijo de cabra.
Azeite.
Enchidos.
Produtores / Fabricantes:
Queijaria Artesanal Vale de Asna - Queijo de Cabra
Colmeal ; Tel: 235 761 365
Apicultores Certificados de Góis | Mel da Serra da Lousã DOP:
Aberto Reis
Contacto 235 771 539;
Alfredo Barata
Contacto 913 640 101;
Amândio Gonçalves
Contacto 967 574 629;
Fernando Barata
Contacto 235 771 163;
Ramiro Simões
Contacto 235 771 724;
António Castro
Contacto 915 217 291;
Serafim Carvalho
Contacto 917 429 337.
Bolo Doce de Góis:
Padaria, Pastelaria e Pizzaria “Ideal de Góis”
Bairro do Pé Salgado, Góis ; Tel.: 235 772 304 / 235 778 058
Padaria Pastelaria “Kentidoce”
Rua Comandante Henrique B. B. Neves, nº2, Góis ; Tel.: 235 771 897
Compotas e Licores:
Paula Bandeira
Ribeira Cimeira, Góis ; Tel.: 235 778 746
Pratos típicos característicos do concelho:
Sopa de castanha; Sopa seca à moda de Alvares.
Bola de sardinha; Bola de carne.
Arroz de Sardinha; Papas de nabos com sardinha frita; Tibornada
Chanfana de cabra; Cabrito assado no forno; Bucho recheado; Galinha corada; Torresmos
BOLO TÍPICO
Bolo Doce de Góis
SOBREMESA TÍPICA
Arroz Doce; Tigelada.
Restaurantes referenciados:
Beira Rio
Av. Dr. António Dinis Nº 73 Góis ; Contacto: 235 771 176 8 ; caferestaurantebeirario@gmail.com
Horário de Funcionamento segunda a domingo 07.00h às 24.00h (encerra ao sábado, excepto mês de Agosto)
Especialidades: Bacalhau à casa, Frango assado, Chanfana, Bacalhau estaladiço, Cabrito assado no forno
A Caçoila
Estrada Nacional, Nº2, Esporão , Góis ; Contacto: 235 778 083 ; imcsb@prof2000.pt
Horário de Funcionamento Segunda a Sábado
Especialidades: Chanfana, Cabrito, Bacalhau à casa, Torresmos
A Caravela
Bairro São Paulo, Góis ; Contacto: 235 772 644
Horário de Funcionamento: Segunda a sábado - 08.00h às 24.00h (encerra ao domingo, excepto julho, agosto e setembro)
Especialidades: Bucho, Chanfana, Arroz de polvo, Alheira, Bacalhau à lagareiro
Ti Maria do Augusto | Taberna
Rua de Santo António, Nº 2, Góis ; Contacto: 912 703 071
Horário de Funcionamento: segunda a domingo
Especialidades: Bucho; Secretos; Chanfanas; Trutas
A Tranca da Barriga
Rua Armando José Ribeiro, Cabreira ; Contacto: 235 778 003 ; alvaro_martins@live.com.pt
Horário de Funcionamento: segunda a domingo 08.00h às 24.00h
Especialidades: Tibornada; Cabrito; Chanfana; Torresmada
Alto da Serra
Estrada Nacional, Nº 2, Cabeçadas, Alvares ; Contacto: 235 556 154
Horário de Funcionamento: segunda a domingo 07.00h às 24.00h (encerra à terça-feira). Não servem Jantares
Especialidades: Chanfana; Cabidela de coelho; Cabidela de galo; Frango assado no forno; Bacalhau à casa; Bacalhau à D. Ana
Feiras de teor gastronómico:
Páscoa de Sabores 2011- Anual – 22 a 25 de Abril
Evento anual gastronómico nos restaurantes aderentes com esta ementa: Requeijão com mel; Sopa de Castanhas; Cabrito Assado no Forno e as sobremesas típicas: Arroz doce, Tigelada e Filhós com mel.
Festival da Truta – 10 Junho;
Feira dos Santos da Castanha e do Mel – Anual - 1 de Novembro
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Góis, Divisão Social e Cultural - Turismo e Acção Cultural
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
Achegas e comentários, bem vindos como sempre
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Portugal Gastronómico #46 - Mealhada
(Fonte: Wikipedia) |
(Fonte: viajar.clix.pt) |
Carne Marinhoa DOP
Bebidas:
Vinhos
DOP "Bairrada"
Características Organolépticas:
Vinhos Tintos: Cor granada a rubi, tomando nuances acastanhadas com o envelhecimento, com aroma frutado quando novos, evoluindo com a idade para aromas mais complexos (bouquet), de sabor harmonioso onde sobressai a sua sólida estrutura.
Vinhos Brancos: Cor citrina carregada, por vezes com reflexos esverdeados, de aroma frutado quando novos, que evoluem para uma nota resinosa quando envelhecidos, de sabor harmonioso, fresco e persistente.
Vinhos Rosados: A cor vai do alaranjado ao avermelhado. De aroma frutado, revelando as castas donde provêm, notando-se em particular a tipicidade da casta Baga. A acidez é moderadamente elevada, deixando grande frescura na boca.
Espumantes: Produzidos pelo método clássico ou de fermentação em garrafa poderão ser, quanto ao grau de doçura, Brutos, Secos ou Meio-Secos, pertencendo a sua maioria à classe Bruto. Os mais jovens apresentam aromas florais ou frutados, enquanto os mais velhos denotam aromas provenientes do contacto mais ou menos prolongado com as borras da segunda fermentação.
Outras
Produção concelhia:
Leitão assado. Pão da Mealhada. Água engarrafada (Luso). Vinho DOP - brancos, tintos, espumantes.
Produtores / Fabricantes:
Assadores de Leitão:
Bairrada XXI, Comércio de Leitão, LDA
Estrada Nacional nº234, Pedrulha ; 231281429 ; 966307356/962119690 ; geral@bairradaxxi.pt
Existe desde 2006, sendo o seu principal objectivo a comercialização de Leitão Assado à Bairrada. Trabalham com matadouro “Evasão Animal”. O público-alvo: particulares, restaurantes, quintas, etc. Têm uma média anual de venda de 5000/6000 leitões assados. Encerramento: não encerra.
Forno dos Leitões
Av. Floresta nº69, Mealhada ; 231202402
Fundado pelo Senhor Serrão dos Leitões, há 30 anos. É constituído por 6 fornos e três trabalhadores. Público-alvo: restaurantes e particulares.
O Retiro – Nova Casa dos Leitões
Canedo – Pampilhosa ; 231 949555
Uma das mais recentes empresas na Arte de Assar Leitão da Mealhada, a empresa familiar assume-se já como um dos assadores de excelência do concelho.
Padarias
Escola Profissional da Mealhada
Encerramento: Fim de semana
Rua da Juventude, Mealhada ; 231209920 ; 96322250 ; epvl.mealhada@gmail.com
A propósito de um curso de pastelaria e panificação e, posteriormente, do desenvolvimento de uma Escola de Oficina na área da panificação, surgiu o projecto de produzir o Pão da Mealhada e Doçaria Regional, no sentido de manter viva a tradição de confecção do Pão da Mealhada e da preservação do modus faciendi deste produto. O objectivo desta iniciativa foi preservar o fabrico do pão por processos tradicionais, ou seja, amassar o pão à mão, deixá-lo levedar naturalmente e cozê-lo em fornos de lenha. A formação prática foi dada por Graciete Coleta (uma das mais antigas padeiras desta cidade). Foi a 15 de Novembro do ano de 2006 que, na padaria da Escola Profissional, se começou a fabricar o pão para consumo próprio.
Padaria e Pastelaria Regional “A Madrugadora”
Rua Dr. Nóbrega Araújo, nº 45, Póvoa, Mealhada ; 231 203 114
O pão confeccionado é o “Pão Regional da Mealhada”.
Padaria Manaia
Rua das Padeiras, Póvoa da Mealhada ; 231 203 436
Tem como especialidade o Pão Regional da Mealhada.
Água Engarrafada
Sociedade da Água do Luso
Vinho
Adega Cooperativa da Mealhada (Inserida na Rota do Vinho da Bairrada)
Mealhada ; Tel.: 231 202 014
Caves Messias (Inserida na Rota do Vinho da Bairrada)
Mealhada ; Tel.: 231 202 027
Quinta do Carvalhinho (Inserida na Rota do Vinho da Bairrada)
Ventosa do Bairro ; Tel.: 251 653 968
Pratos típicos característicos do concelho:
Leitão da Mealhada, Cabidela de Leitão
Pão da Mealhada. Broa do lavrador.
Chanfana. Negalhos. Cabidela, Serrabulho. Arroz de molho pardo.
Caramujos do Luso. Folar da Páscoa.
Restaurantes referenciados:
Pedro dos Leitões
Rua Álvaro Pedro Nº 2, Sernadelo ; Telefs: 231209950 ; 919888505 ; restaurante@pedrodosleitoes.com ; www.pedrodosleitoes.com ; GPS: Long: -8.45042288303375 Lat: 40.3938717758765
Inaugurado em 1949. Possui três salas e tem capacidade para 430 lugares. Dispõe de matadouro e fornos para assar o leitão garantindo que todas as fases de preparação desta iguaria, sejam realizadas com a maior qualidade. Pratos Principais: Leitão Assado, Açorda de Leitão, Bife à Casa, Frango à Braz, Linguado e Filetes. Encerramento: não encerra
Churrasqueira Rocha
Fonte Nova, Mealhada ; Telef.: 231202357
GPS: Long: -8.44204040055 Lat: 40.3834460616Abriu em 1979 e mostrou desde cedo muita qualidade no serviço que apresenta. Dispõe de matadouro e fornos para assar o leitão garantindo que, todas as fases de preparação desta iguaria, são realizadas com a maior qualidade. Este restaurante tem para nos oferecer não só o seu magnífico leitão assado, como também o delicioso Pão da Mealhada, que chega à mesa ainda fumegante.
O Típico da Bairrada
Estrada Nacional n.º1, Sernadelo ; Telefs: 231202206 ; 967016786
GPS: Long: -8.4503975681 Lat: 40.3903606551
É um restaurante familiar, que tem capacidade de 120 lugares. Já participou 20 vezes no “Festival da Gastronomia de Santarém”, assim como no “Concurso Gastronómico da Bairrada”, ficando neste, em 2º lugar. Pratos principais: Leitão Assado, Chanfana, Rojões, Arroz de Cabidela de Leitão e Bacalhau à Típico.
Espelho de Água
Av. da Restauração, Mealhada ; Telefs: 231 201637 ; 916571874 / 918706653
espelho.mealhada@gmail.com ; www.restauranteespelhodeagua.com
GPS: Long: -8.45021893031 Lat: 40.3900899145
Abriu as suas portas a 30 de Novembro de 2004, e possui duas salas, uma com capacidade de 257 lugares e a outra, chamada “sala VIP”, com capacidade de 50/60 lugares. Neste restaurante aposta-se essencialmente na qualidade e no profissionalismo. Pratos principais: Leitão Assado, Posta à Mirandesa, Polvo à Lagareiro, Paelha e Bacalhau. Encerramento: Quinta-feira
Octávio dos Leitões
Rua da Fonte Velha, n.º5, Ventosa do Bairro ; Telef: 231289916
GPS: Long:-8.47912611252 Lat: 40.3998309252
Em 1996 iniciou actividade como restaurante. Até esta data era apenas um estabelecimento onde se assavam leitões. O estabelecimento tem capacidade para 185 lugares. Tem também instalações próprias para assar os leitões. Pratos principais: Leitão Assado, Bife na Telha e Polvo à Lagareiro.
O Castiço
Av. Cidade de Coimbra, Mealhada ; Telef: 231202941 ; restauranteocastico@gmail.com
GPS: Long: -8.45376381812 Lat: 40.3649276308
Está aberto ao público desde os anos 70. Tem disponíveis três salas. Duas delas têm capacidade para quarenta lugares e a outra para oitenta, estando esta preparada para todo o tipo de eventos. Os assados deste restaurante são confeccionados em fornos a lenha. Pratos principais: Leitão Assado, Cabrito Assado à Casa e Chanfana à Bairrada. Encerramento: Terça-feira
Manuel Júlio
Santa Luzia, Largo da Feira, Barcouço ; Telefs: 239913512 / 239913459 ; 919438454
Manuel.julio@mail.telepac.pt ; www.manueljulio.pt
GPS: Long:-8.44882008816 - Lat: 40.3052566581
Em 1930 era uma casa de pasto e uma loja chamada “Casa Dona Marquinhas”. Mais tarde a senhora dona Amélia (filha da dona Marquinhas), começou por desenvolvê-la, tornando-a naquilo que é hoje: um restaurante. Constituído por quatro salas, tem actualmente capacidade para 450 pessoas. Pratos principais: Leitão Assado e Cabrito à Manuel Júlio. Encerramento: Domingo à noite
O Rei dos Leitões
Avenida Restauração 17, Mealhada ; Telefs: 231 202 093 ; reidosleitoes@sapo.pt
Em Maio de 1947, numa Quinta Feira de Ascensão, lembraram-se os padrinhos da D:ª Licínia de assar um leitão e colocar, em tom de brincadeira, um anúncio na porta dizendo "Há Leitão". A partir daí até hoje, foram mais de seis décadas dedicadas ao ex-líbris gastronómico do concelho. Capacidade para 160 pessoas. Pratos principais: leitão assado, chanfana, bacalhau na brasa com pimenta e cebola. Encerramento: 4º feira
Nelson dos Leitões
Av. Da Restauração Nº2, Sernadelo ; Telef: 231202031 ; 962496678 ; nelsondosleitoes@net.novis.pt
GPS: Long: -8.45032761623 Lat: 40.3894782483
Este restaurante existe desde 1970, tem capacidade de 155 lugares. Tem matadouro e assador próprios. Pratos principais: Leitão Assado e Cabidela de Leitão. Encerramento: Quinta-feira.
Conjunto Turístico Quinta dos Três Pinheiros
Sernadelo, Mealhada ; Telef: 231202699 ; geral@trespinheiros.com ; www.trespinheiros.com
GPS [WGS84]: Lat: 40.3927237176397 Long: -8.44902276992798
O restaurante é composto por seis salas, tendo, no total, capacidade para 1100 pessoas.
Pratos principais: Leitão Assado, Salada de Marisco com Frutos Tropicais e Bacalhau. Encerramento: Não Encerra
Hilário Residence
Mealhada ; Telef: 231 201566
GPS [WGS84]: Lat: 40.391021 Long: -8.450376
Restaurante com um espaço familiar, possui uma sala com cerca de 58 lugares. Pratos principais: Leitão à Bairrada, Picanha fatiada e Bacalhau à Casa.
(Comentários em itálico: C.M. Mealhada)
Feiras de teor gastronómico:
A mais importante manifestação concelhia é a Feira de Artesanato e Gastronomia, que se realiza anualmente no mês de Junho, sempre coincidindo com o Dia de Portugal.
Festa do Folar, Pampilhosa (17 de Abril)
Promovida pelo GEDEPA, esta festa, que se realiza sempre no Domingo de Ramos (último Domingo antes da Páscoa) tenta revitalizar a antiga tradição local da entrega, do "Bolo da Páscoa" ou folar, dos padrinhos aos seus afilhados. Na Casa Quinhentista, local onde decorre o evento, será possível adquirir os doces folares, cozidos nos mais tradicionais formos de lenha.
Doces e Paladares dos nossos bisavós, Casal Comba (Maio e Outubro)
Organizada pelo Rancho Folclórico de São João de Casal Comba. Na sede do rancho há sempre diversas variedades de sopa e ainda petiscos como molho de bruxa, morcela assada, pataniscas de bacalhau, sardinha albardada, torresmos, cabidela de leitão e negalhos.
Feira de Artesanato e Gastronomia, Mealhada
Jardim Municipal (9 a 12 de Junho)
Pretende-se com este evento mostrar/divulgar e promover as artes tradicionais do nosso país, a imensa riqueza da Gastronomia Local e a diversidade do nosso património cultural etnográfico através da apresentação, no Programa de Animação, dos diferentes Grupos/Ranchos Folclóricos e Bandas Filarmónicas do Concelho, mas também do país inteiro.
Muitos e deliciosos são os sabores e os aromas que nascem das "barraquinhas " da Gastronomia Tradicional da Bairrada, que saciam e enchem de prazer a todos quantos se sentem convidados a participar nesta grande festa que é por si só a Cozinha da Região da Bairrada.
Festival de Folclore e Etnografia, Vimieira (Primeira Semana de Julho)
Um festival promovido pelo Grupo Folclórico e Etnográfico da Vimieira onde o folclore e as mostras culturais da etnografia local são sempre acompanhadas por tasquinhas de gastronomia repletas de sabores tradicionais.
Pampi’Arte, a Mostra de Artes da Freguesia da Pampilhosa (16 a 18 de Julho)
Sendo a Pampilhosa uma terra de expansão e tradições, a iniciativa para além de um vasto programa de animação musical, e provas gastronómicas das especialidades locais, apresenta sempre um conjunto vasto de trabalhos de pampilhosenses com sensibilidade e produção artística
Feira de Gastronomia e Tasquinhas de Casal Comba (13 a 15 de Agosto)
O Rancho Folclórico de S. João de Casal Comba organiza, há vários anos, a Feira Gastronómica e Tasquinhas de Casal Comba. Este rancho é oriundo de uma zona essencialmente agrícola, onde a tradição era feita de trabalho de sol a sol, quer para cavar as vinhas que dão origem ao famoso vinho da Bairrada, mas também no árduo trabalho da criação de leitões, que ainda hoje são apreciados como uma das mais relevantes delícias gastronómicas do País, e no cultivo das terras, semeando milho, trigo, e cevada, cereais que, depois de moídos nos típicos moinhos de água, eram usados na confecção do saboroso pão da Mealhada e da famosa broa do lavrador, dois produtos gastronómicos muito apreciados.
Assim, durante os dias 13, 14 e 15 de Agosto, são oferecidas a todos os visitantes as mais genuínas iguarias que as comunidades mais rurais do concelho ainda mantêm vivas. Entre elas teria de estar o leitão e o afamado espumante, mas também não podemos deixar de referir a chanfana, a cabidela, os negalhos, o serrabulho, o arroz de molho pardo…, todos regados pelos melhores néctares do município e acompanhados com os mais saborosos pães e broas cozidos em forno de lenha.
Feira do Pão e do Mel do Luso (fim de semana de 15 de Agosto)
Na vila do Luso realiza-se, anualmente, durante o mês de Agosto, a Feira do Pão e do Mel, um evento promovido pela Associação dos Apicultores do Litoral Centro (AALC), que conta com vários expositores e que pretende divulgar o mel e os seus derivados e o pão, sendo também esta uma forma de ajudar a escoar a produção dos associados da AALC. Ao longo de 3 dias, os visitantes podem comprar não só mel e pão, como também pólen, própolis, vinagre de mel, sabonetes de mel e velas.
No âmbito da Feira do Pão e do Mel, é também uma constante a participação dos Padeiros da Mealhada, sobretudo aqueles que ainda produzem, o por demais aclamado, "Pão de Mealhada" que se desdobraram em esforços para mostrar e desvendar os segredos desta arte de "amassar, tender e cozer " este maravilhoso pão que faz as delícias de todos quantos têm a fortuna de o degustar.
Feira de Gastronomia da Vacariça (3 e 4 de Setembro)
Após duas edições que excederam todas as expectativas, a Junta de Freguesia da Vacariça promove sua III Feira de Gastronomia, no recinto da Feira do Travasso. O certame, que junta as seis associações da freguesia, oferece muita animação, com grupos locais e da região e muita gastronomia durante 3 dias de festa.
PAMPIVITA - Mostra de Produtos Naturais, Tradicionais, Gastronómicos e Medicinas Alternativas, Pampilhosa (Setembro)
Esta iniciativa, criada pelo GEDEPA - Grupo Etnográfico de Defesa do Património e Ambiente da Pampilhosa, assume-se como iniciativa incontornável de toda a região. Dirigida a toda a população, tem como particularidade a promoção de hábitos de vida saudáveis. Realiza-se na Casa Rural Quinhentista, na vila da Pampilhosa, no concelho da Mealhada. A mostra, que foi um dia, vista como excentricidade, é agora uma iniciativa que atrai incontáveis repetentes e curiosos (ou novos visitantes). Tal como o nome explicita, reúne um conjunto de particularidades, poucas ou nenhumas vezes acessíveis às populações. Desconhecidas e desvalorizadas, são outros adjectivos que se aplicam, numa mostra que, para além dos sabores próprios da região da Bairrada, encontra alternativas à medicina tradicional, com a apresentação de remédios menos usuais para o corpo e para a alma. Opções, novas ou esquecidas, desfiadas num contexto intimista, de espaço e ambiente muito próprios.
Na mostra participam especialistas em acupunctura, fitoterapia, osteopatia, iridologia, massagens e radiestesia. Mel, produtos biológicos, aloés, artesanato urbano, gastronomia, exposição de plantas (flora local) e chás, são as restantes vertentes em exposição.
Paralelamente, decorre um programa de animação, com colóquios, tertúlias e provas e degustações dos produtos.
Comemorações da Batalha do Buçaco, Buçaco (27 de Setembro
No dia 27 de Setembro, assinalam-se as comemorações da Batalha do Buçaco que decorreu a 27 de Setembro de 1810, com a derrota das tropas napoleónicas. Aí se defrontaram os maiores estrategas militares da época: Junot, Massena e Wellington. À Semelhança do que acontece todos os anos, terão lugar as cerimónias oficiais, junto ao Obelisco e, paralelamente decorre a uma feira tradicional que evoca já os sabores do Outono que se avizinha.
Festa das Colheitas, Pampilhosa (2 de Outubro)
Com o culminar de todos os trabalhos agrícolas da região, o GEDEPA instituiu uma feira unicamente com produtos locais, de origem biológica, que oferece a todos os visitantes. Para além das tradicionais frutas, legumes e restantes hortícolas é possível encontrar também uma panóplia de derivados como doces, compotas e marmeladas resultantes de toda a estação que agora termina.
Encontro Micológico, Pampilhosa (finais de Novembro)
Os apreciadores de cogumelos têm encontro marcado na Pampilhosa (Mealhada), em finais de Novembro. O programa inclui sempre um passeio pelo campo e um jantar. A iniciativa partiu do gosto comum pelos cogumelos que os organizadores possuem. Com o apoio da Junta de Freguesia e do grupo GEDEPA, o encontro proporciona um passeio para que os participantes possam conhecer os cogumelos, aprender a respeitá-los e saber quais e qual a forma correcta de colher, segundo um “código de boas práticas” que é dado a conhecer antes da saída para o campo. O encontro tem como ponto alto um jantar exclusivamente recheado de vários espécimes.
Mostra Cultural e Festa do Negalho, Vimieira (Fevereiro 2012)
Na mostra estão sempre presentes diversos artesãos, exposições temáticas do Grupo Folclórico e Etnográfico da Vimieira da Associação para a Defesa do Património Cultural da Vimieira e, paralelamente, realiza-se a festa do Negalho, onde, durante dois dias há muitos negalhos, petiscos variados, doçaria tradicional e muita animação. O objectivo do certame é o de mostrar às pessoas o que se faz na aldeia em termos de artesanato e fomentar os laços de convivência entre as pessoas. Em simultâneo diversos grupos de animação vão actuando no recinto da mostra.
(Comentários em itálico: C.M. Mealhada)
Agradecimentos:
Câmara Municipal da Mealhada, Arquivo Municipal de Mealhada
Bibliografia:
Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
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