Origin - Organização para uma Rede Internacional de Indicações Geográficas. é uma ONG que representa 150 organizações e mais de 2 milhões de produtores dessas regiões em cerca de 40 países. Trabalha essencialmente na divulgação da legislação local e a dos países de exportação.
Ok. Não é directamente para nós consumidores, mas de vez em quando, também gostamos de prestar serviço público de informação.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Andalucia- Produtos e Regiões Protegidas
Planícies e serras, esplendores do passado árabe (Granada, Cordoba), orgulho gitano e tradição torera. A sombra de Lorca (El campo / de olivos / se abre y se cierra / como un abanico. / Sobre el olivar / hay un cielo hundido / y una lluvia oscura / de luceros fríos. / Tiembla junco y penumbra / a la orilla del río. / Se riza el aire gris. / Los olivos / están cargados / de gritos. / Una bandada / de pájaros cautivos, / que mueven sus larguísimas / colas en lo sombrío.)
Turismo sombrio (Torremolinos) ou de massas (Marbella, Sierra Nevada) que podemos evitar nas estradas menos viajadas.
AZEITES
ANTEQUERA
BAENA
ESTEPA
LUCENA
MONTES DE GRANADA
BEBIDAS ESPIRITUOSAS
BRANDY DE JEREZ
HORTOFRUTÍCOLAS
ACEITUNA ALOREÑA DE MÁLAGA
ESPÁRRAGO DE HUÉTOR-TÁJAR
TOMATE LA CAÑADA-NÍJAR
MEL
MIEL DE GRANADA
PESCADOS
CABALLA DE ANDALUCÍA
MELVA DE ANDALUCÍA
PRODUTOS DE PADARIA, PASTELARIA
ALFAJOR DE MEDINA SIDONIA
MANTECADOS DE ESTEPA
VINHOS IGP (VINOS DE LA TIERRA)
LADERAS DEL GENIL
VINHOS DOP
CONDADO DE HUELVA
GRANADA
JEREZ-XERES-SHERRY Y MANZANILLA SANLÚCAR DE BARRAMEDA
LEBRIJA
MÁLAGA
MONTILLA-MORILES
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Manteiga de Ovelha
Desde que o Henrique Mouro no-la apresentou no Assinatura, a tentação de a degustar vezes sem conta não parou. Idêntica doença atacou o Carlos.
Já epidemia, foi preciso dar-lhe solução.
Finalmente foi descoberto um local de crime. E ei-la, à nossa disposição na Mercearia do costume.
Óleos... diferentes
Portugal, todos nos habituámos a isso, é um país do azeite. Apesar da manteiga, apesar do óleo Fula, apesar do ataque das margarinas, Portugal mantém-se culinariamente um país do azeite.
A nossa gastronomia tradicional - como mediterrânica que é - quando não parte de uma base de refogado de azeite, recorre a este "ouro líquido" para encorpar, aromatizar, engordurar. Somos tão ciosos dessa dependência que o individualizamos - ao contrário de outras línguas que apenas o particularizam a partir da sua origem na grande família dos óleos...
Azeite pois, por devoção e respeito à memória e por defesa do que é nacional.
Mas a vida é feita de descobertas, desafios, experiências. O nosso mundo merece ser alargado, como o mapa daquele Império contado por Borges que, de tão detalhado, acabou por ser do tamanho do mesmo... E assim falemos de óleos, dos óleos de fruta, dos óleos que poderíamos por cá produzir, não fora a omnipresente azeitona...
1. Óleo de grainha de uva
Não se espere dele um sabor ou um aroma marcantes que os não tem - ele é antes um bom receptor o que o torna ideal como base para óleos aromatizados de ervas (experimente! Manjericão, coentros, poejo, tomilho-limão, alecrim...). Como não se deteriora quando aquecido é uma boa hipóteses para fritos - para quem dispõe de um orçamento largo.
2. Óleo de amêndoa doce
Não, não serve só como produto de beleza. É doce e casa bem com peixe, pato e galinha.
3. Óleo de amendoim
Está para a cozinha do Oriente (China, Sul e Sudeste Asiático) como o azeite para a do Mediterrâneo. Sendo muito estável até altas temperaturas, é ideal para receitas com fritos. Em saladas, o seu sabor acrescenta um contraste muito interessante, um pouco como com a mescla de nozes e alface.
4. Óleo de avelã
Um pouco deste óleo sobre batatas ou feijão verde cozidos ou cenoura crua ralada chega para os transformar numa surpresa. Sabor doce, um leve perfume, torna-o igualmente bom em saladas. Experimente-se uma vinagrete ou limonete em legumes ou peixe - não desilude a experiência!
5. Óleo de noz
O amargo das saladas de escarola ou chicória é complementado, suavizado, relativizado por este óleo de personalidade reconhecida. Um (ou dois...) queijo fresco aceita igualmente bem a sua companhia, com um pouco de flor de sal e pimenta moída na hora. Uma vinagrete com balsâmico nas saladas e o seu dia está ganho.
Nada de o passar pelo lume que se decompõe fácil e perigosamente com o calor. Mantém-se melhor no frigorífico ou num local escuro e fresco.
6. Óleo de pinhão
Fica bem numa minestrone e é especial no pesto, substituindo o azeite. Aromatiza subtilmente o queijo de cabra. Experimente-se com o peixe grelhado
7. Óleo de pistachio
Há que ter cuidado com o seu forte sabor, longo e persistente que se pode sobrepor negativamente ao dos pratos que se pretendia realçar. No entanto, em saladas de escarola ou alface, com vinagre balsâmico ou limão, funciona bem, com maçã também, do mesmo modo que com peixes fumados ou grelhados.
Cuidado com o casamento com os vinagres (só mesmo o balsâmico o aguenta).
8. Óleo de sésamo
Uma boa importação dos gostos orientais. Sabor forte, "nozeado", deverá ser usado com parcimónia para não monopolizar os sabores do prato. Nos refogados, apenas umas gotas juntas ao azeite fazem maravilhas. Uma emulsão com vinagre de arroz (ver produtos japoneses) ou molho de soja faz maravilhas em saladas, verduras ou legumes cozinhados.
9.Óleo de "Argan" (argano?)
Eis um óleo que começa a surgir lentamente por cá, fruto do que alguns denominam cozinha de fusão e outros - os mal intencionados, claro... - globalização. É de origem berbere - eu não encontrei tradução para "argan" (ainda que recomende vivamente o seu homónimo historiador de arte...) - e utilizado originaria e localmente em tagines, couscous, tomate e pimentos grelhados, para além de entrar na preparação do "amlou", uma iguaria com supostas propriedades afrodisíacas que era servida aos convidados (porque é que se haveria de potenciar o desejo de um convidado é tema fora dos objectivos destas páginas...).
Recomenda-se o seu uso no peixe, carne ou num carpaccio. Experimente-se marinar um queijo de cabra macio, juntamente com coentro fresco.
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domingo, 29 de agosto de 2010
Salva
(daqui) |
A salva é pouco usada em Portugal, ao contrário de Itália, por exemplo, onde é quase omnipresente em pratos de carne de porco, vitela, fígado. É uma das hipóteses para aromatizar manteiga e concede o seu aroma ao vinagre para fazer dele um bom ingrediente de uma maionese para sanduiches de lombo de porco assado, por exemplo.
Se a quiserem provar a solo, que tal experimentar esta receita?
SANDUICHES DE SALVA E QUEIJO
Ingredientes:
Folhas de salva
Queijo de Azeitão
Pão ralado
Farinha
Azeite
Ovos
Alho
Salsa
Sal e pimenta
Método:
Numa tigela coloque o queijo em pedaços pequenos, pão ralado, um dente de alho esmagado, a salsa, o ovo, sal, pimenta e misture com uma colher de pau, acrescentando o azeite até a massa ficar macia mas não muito gordurosa.
Lave e seque as folhas de salva e coloque-as em pares sobre a mesa de trabalho, em seguida coloque o recheio preparado anteriormente em cada par, formando pequenas sanduiches e pressionando com a mão.
Passe as folhas assim preparadas em farinha, depois no ovo batido e, finalmente, no pão ralado.
Numa frigideira aqueça a manteiga até fumegar, de seguida frite as folhas até que estejam bem douradas.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Canárias - Produtos e Regiões Protegidas
As Canárias, conhecem? Nah, eu também não, houve sempre um destino que se atravessava, mais interessante. Mas estes queijos têm bom aspecto. E os canários são aguerridos na defesa dos seus produtos... Hum, ida a rever.
BEBIDAS ESPIRITUOSAS
BEBIDAS ESPIRITUOSAS
QUEIJOS
(Gosto deste site. Uau - vejam-me esta receita duma verrine!)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Polvo - como cozinhar
Já ficaram com vontade de experimentar as habilidades voadoras dum polvo escolhido com amor, cozinhado com fervor e totalmente imprestável de tão borrachoso que ficou?
Eu já.
O polvo é daqueles amantes exigentes que não vai com qualquer cantiga, muito menos com cantigas experimentadas com êxito em outros sujeitos. Não que os seus gostos sejam difíceis. Difícil é descobrir pela primeira vez o caminho das pedras.
E caminhos há vários. Tenho por hábito, naqueles lugares onde o polvo me sobe soberbo ao palato, pedir o modo de preparação. Uns dão-no com satisfação, ufanos do cumprimento implícito e desejosos de compartilhar o prazer (sabendo, sábios, que não será essa revelação que afastará clientes ou trará concorrências). Outros parecem a tetravó da minha prima que insistiu até à morte em não revelar o segredo de um licor familiar - hoje em dia, nem do nome do licor alguém se lembra...
1º Caminho (o que eu uso; o truque foi-me dado pela dona do Tibério)
Cobrir o polvo com água fria e ferver. Retirar a água, e cobrir novamente com água fria. Deixar ferver. Repetir. O polvo está cozido.
Este é o método mais simples e o mais fácil de recordar. Dispensa a contagem de tempos e de temperaturas.
A página está aberta a mais sugestões.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O Milagre segundo S.Tomé
Provar para crer. Estou, regaladamente, a comer maçãs riscadinhas de Palmela e pêras (rocha?) compradas na mercearia do bairro por preços irrisórios (0,69 € o quilo!). Cheiram e sabem! Isto é um milagre. Como é possível estarem a metade do preço de hipermercados e saberem 20 vezes melhor? Hum... olhando com atenção... já sei: são pequeninas, não obedecem aos padrões de normalização.
Curiosa normalização que afasta o saboroso e impõe o insípido...
PS - A mercearia é simpaticamente gerida por um ? cujo português vai pouco mais longe do que o boa-tarde e a esta hora ainda está aberta. Quem sabe ser caixeiro...
Curiosa normalização que afasta o saboroso e impõe o insípido...
PS - A mercearia é simpaticamente gerida por um ? cujo português vai pouco mais longe do que o boa-tarde e a esta hora ainda está aberta. Quem sabe ser caixeiro...
Esparguete: algumas dicas
Mais do que no arroz (no risotto até aprovo... mas é uma excepção), detesto na massa o efeito unidos-venceremos. Vocês não? Imaginem aquele esparguete fininho, retorcido, brilhante, ávido de ser trincado... repulsivamente agregado em grupos de cinco, seis, dez! Uhrrg!....
Aprendi à minha custa (you did it, you eat it!) que há coisas que se devem evitar - e atirar a massa para a panela, adeus até daqui a um bocado que vou lá dentro ver as notícias, é - definitiva, absoluta e comandatoriamente - uma delas. Como tudo na cozinha, um esparguete quer-se adorado, acarinhado, cuidadosamente acompanhado...
Mas há truques. E, do mesmo modo que os capitalistas inteligentes de antanho, em vez de zurzir nas massas reivindicadoras, sabiam que o melhor método de ganhar a batalha era através da divisão das mesmas, também neste caso o segredo passa por aí: introduzam gordura na água e verão como tudo se tornará mais fácil. Escusado será dizer que a gordura ideal é o azeite, mas outras poderão (ainda que com penitência...) ser usadas. Ajudar o azeite também é bom: o esparguete, assim que entra no banho, deverá ser remexido com um garfo, anulando paralelismos, cruzando-o, recruzando-o, desfazendo relações de vizinhança (neste caso a sociologia não tem nada a objectar), quebrando para sempre o alinhamento do pacote.
Depois, coloca-se a questão do sabor. Mas... o molho, dirão, o molho não faz isso tudo? Fará se lhe quiserem colocar sobre os ombros toda a responsabilidade... E se não se quiser fazer molho, se o objectivo for uma massa rápida que acabei de chegar a casa, cansado e esfomeado e só quero um prato de pasta o mais depressa possível? Pois, uma coisa sensaborona não ajuda muito ao regalo, não é?
Aromatizem então a água de cozedura com ervas - manjericão de preferência, coentros ou oregãos - e verão o sabor com que o esparguete fica!
Por maior que seja a tentação, não lavem a massa no final - escorram-na (nada de desligar o lume e a deixar a marinar na água - continua a cozer...) e ponham-na na mesa o mais rapidamente possível. E se querem qualquer coisa rápida para lhe dar um toque extra, aqui vão algumas sugestões, para fazer enquanto a massa coze:
1. Azeite, alho e malagueta
Aquecer lentamente um fundo de frigideira de azeite com 4 dentes de alho em lamelas. Acrescentar, conforme os gostos, 0, 1 ou 2 malaguetas pequenas (verdes ou vermelhas). Mantê-las fechadas ou, se estiver muito calor e quiser sudar em abundância, ter um acto de bravura e abri-las ao meio, espalhando as sementes pelo azeite. Espere só até os alhos começarem a ganhar cor.
2. Limão e ervas
Picar manjericão e salsa. Derreter manteiga (3 colheres), acrescentar as ervas e o sumo de dois limões. Desligar o lume e misturar bem.
3. Azeitonas e hortelã
Juntar à pasta pronta as azeitonas sem caroço, folhas picadas de hortelã, dois dentes de alho picados e muita salsa picada. E um fiozinho de azeite. Mexer loucamente e servir de imediato.
Boas experiências e bom apetite!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Dieta Mediterrânica - Património da Humanidade?
A UE apoiou a proposta do Governo espanhol para elevar a dieta mediterrânica a Património Mundial da UNESCO. A "recomendação" deve ser ratificada pelo Comité Executivo da Convenção sobre o Património Mundial Imaterial da Humanidade que se reunirá em Nairobi 1entre 14 e19 de Novembro.
O processo foi iniciado pela Espanha e Itália em 2007 tendo a Grécia e Marrocos aderido posteriormente. Pela ausência do apoio português, supõe-se que, para o Governo, ou esta matéria não é suficientemente importante para lhe ser dedicada atenção ou se julga que a nossa dieta é de influência atlântica...
A dieta mediterrânica é baseada no consumo de alimentos ricos em fibras (cereais, leguminosas, frutas e legumes), azeite e peixe, e é amplamente reconhecida como uma dieta saudável e nutritiva,que ajuda a combater o envelhecimento celular e as doenças cardiovasculares.
Como Ricardo Reis defendia, sigamos Epicuro - defendamos a Liberdade, cultivemos a Amizade, encontremos Tempo para reflectir - e comamos, bebamos e amemos... à maneira lusa e com produtos locais. Mediterrânicos. Nossos.
QUALIFICA, uma Associação valorosa
A Qualifica foi constituída em 2008 e tem vindo a desenvolver um trabalho pouco divulgado de procura da valorização, divulgação, apoio à comercialização dos produtos tradicionais portugueses que se encontram muitos deles longe do grande público.
Atolados em continentes e jumbos, feiras novas e mini-preços, queixamo-nos do sabor a ar e do cheiro a nada (para além do penoso estado de conservação de muitos) de muita da fruta e dos legumes que nos impingem. Para onde foram os produtos que sabiam, que cheiravam? Desapareceram? Aparentemente, só das nossas cidades, o que quer dizer das nossas vidas sedentárias.
A criação de Denominações de Origem e Indicações Geográficas ajuda a fixar os modos de produção e as características de cada um deles e é uma tarefa urgente que a burocracia europeia e a lentidão estatal nacional parecem querer adiar, apesar dos esforços da Associação.
Vamos fazer a nossa parte e buscar este património para o colocar à nossa mesa?
Festa das Vindimas, Palmela
Entre 1 e 7 de Setembro realizar-se-à a 48ª edição desta festa.
Ainda não há programa disponível mas, de certeza, não faltarão, como é tradicional, provas de vinhos da região. E a região tem o suficiente para proporcionar uma bela experiência de prova!
Neste artigo pode ler-se uma boa apresentação da história e da realidade da produção da península de Setúbal.
Ter-se-à naturalmente oportunidade para experimentar vinhos da DOC (denominação de origem controlada) Setúbal - os moscateis roxo e de Setúbal, DOC Palmela e Vinho Regional Terras do Sado. (ver aqui o site da Rota de Vinhos da Região de Setúbal).
Dos Moscateis, recomendo vivamente o Domingos Soares Franco Roxo da José Maria da Fonseca.
O site da região de Azeitão presta um belo serviço de divulgação dos seus múltiplos atractivos. Aqui, uma boa introdução às "maridagens" vinho/refeição.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Na N-435, entre San Juan del Puerto e Badajoz
A comunidade sibarita começa a tecer a sua teia... Do Algarve, chegam-nos ecos desta estrada, do que por lá se experimenta, do que por lá se vê.
Depois de San Juan, a vila de Trigueros acolhe o Meson El Bosque,
Depois de San Juan, a vila de Trigueros acolhe o Meson El Bosque,
onde se recomendam os Revueltos de Gurumelos en aceite.
Trata-se de uma zona onde as iguarias têm por base o porco e os bovinos.
Atravessa a belissima serra de Aracena onde fica a distinta povoação de Jabugo - Capital mundial do Pata Negra (fica a pouco mais de 1h30m de Faro). Os espanhóis com os seus regionalismos consideram que o melhor Pata Negra é o de Guijuelo (perto de Salamanca), mas para mim é este de Aracena.
Aconselho vivamente o Caña de Lomo (produto um pouco distinto do Pata Negra).
A cozinha desta área é única e muito recomendável.
Outra curiosidade é a de que a estrada passa pelas minas de Rio Tinto originais (actual potentado Australiano; trata-se de uma história interessantissima).
(e continuando o tour...)
Iniciemos pois a visita pelas zonas mais próxima do Algarve - A zona de Huelva Capital. Para além do Meson El Bosque existem pelo menos dois restaurantes muito agradáveis onde a gastronomia andaluza é optimamente propangadeada.
Outro, na estrada para Punta Humbria El Portil/EL Rompido, é o El Paraiso. Trata-se de um restaurante de beira mar em que o marisco e o peixe, preparados à espanhola são reis. O arroz de Bogavantes é uma especialidade.
Após o repasto será hora de avançar até Aracena, deixo os links para a promoção do Patronato de Turismo de Huelva, com as duas referências da região.
Para adquirir o Pata Negra a sugestão é Jabugo onde o mesmo é vendido porta sim porta sim. Para degustá-lo ou para aproveitar a excelência da culinária serrana, a sugestão vai para o Casas na Calle de las Colmenitas 41/Calle Pozo de la Nieve, 39, em Aracena (considerado por muitos entre um dos 50 melhores restaurantes do mundo – extraordinário se pensarmos que estamos a falar duma serra isolada).
Por fim e para que não nos fiquemos só pela comida e pelo passeio, porque não um pouco de cultura com uma visita ao extraordinário museu do Jamon.
Este mundo, tão diferente do nosso fica só a 1h30m de Faro (é um excelente complemento para quem por vezes já não sabe o que fazer no Algarve).
(e continuando o tour...)
Iniciemos pois a visita pelas zonas mais próxima do Algarve - A zona de Huelva Capital. Para além do Meson El Bosque existem pelo menos dois restaurantes muito agradáveis onde a gastronomia andaluza é optimamente propangadeada.
Um deles é o Restaurante Las Candelas (junto a Aljaraque)
com uns enormes Pimientos de Pádron, umas Puntillitas, uns Angulas e umas Berenjenas recheadas entre outros acepipes que nos farão querer voltar rapidamente. É também o ideal para iniciar a nossa educação em Manzanilla.
Após o repasto será hora de avançar até Aracena, deixo os links para a promoção do Patronato de Turismo de Huelva, com as duas referências da região.
Para adquirir o Pata Negra a sugestão é Jabugo onde o mesmo é vendido porta sim porta sim. Para degustá-lo ou para aproveitar a excelência da culinária serrana, a sugestão vai para o Casas na Calle de las Colmenitas 41/Calle Pozo de la Nieve, 39, em Aracena (considerado por muitos entre um dos 50 melhores restaurantes do mundo – extraordinário se pensarmos que estamos a falar duma serra isolada).
Por fim e para que não nos fiquemos só pela comida e pelo passeio, porque não um pouco de cultura com uma visita ao extraordinário museu do Jamon.
Este mundo, tão diferente do nosso fica só a 1h30m de Faro (é um excelente complemento para quem por vezes já não sabe o que fazer no Algarve).
Queijo de Azeitão, DOP
(retirado daqui) |
Só quem nunca experimentou o queijo de Azeitão pode continuar a insistir na ideia de que Portugal é Serra da Estrela e mais nada (com a vulgarização dos queijos "tipo" Estrela eu arriscava-me à iconoclastia de dizer que, em Portugal, Estrela... nada).
Degustar um Azeitão transporta-nos a um breve momento em que o tempo parece parar, onde o êxtase da prova é tão intenso que nos faz esquecer a nossa condição de mortais - só queríamos que durasse para sempre.
Ligeiramente picante, pasta semi-mole e amanteigada... um mimo para um fim de tarde estival, com um tinto da região.
A área geográfica delimitada de produção consta do Decreto Regulamentar 49/86, de 02-10. A Associação Regional dos Criadores de Ovinos Leiteiros da Serra da Arrábida foi reconhecida como Organismo Privado de Controlo e Certificação pelo Despacho nº 15/94, de 06-01. A Denominação de Origem foi registada e protegida pelo Regulamento (CE) nº 1107/96, de 12-06.
A partir de Abril de 2003, a ARCOLSA assumiu a competência de atribuição do uso da Denominação de Origem Protegida (DOP) «Queijo de Azeitão».
Actualmente há 9 produtores. Aqui estão a localização e o contacto de cada um.
domingo, 22 de agosto de 2010
Guarda - Produtos Regionais
Mais um bom serviço público: o site Guarda Digital, apresenta uma listagem dos produtos da região, com descrições detalhadas e - oh obrigado! - indicação dos locais de venda.
Eis a lista (com outros links para complementar):
Eis a lista (com outros links para complementar):
- Amêndoa do Douro
- Azeite da Beira Interior
- Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo
- Borrego
- Broa de Milho e Pão de Centeio
- Cabrito da Beira
- Castanha
- Compotas, doces e geleias regionais
- Enchidos
- Maçã Bravo de Esmolfe
- Maçã da Beira Alta
- Mel
- Presunto
- Queijo Serra da Estrela
- Queijo Terrincho
- Sardinhas doces de Trancoso
- Vinho das Beiras
Itália - Produtos hortofrutícolas DOP e IGP
Eis a lista actualizada dos produtos agrícolas italianos com denominação de origem e indicação geográfica protegidas (até 2010). Como se pode ver, é o assalto à classificação (suponho que a Itália ser berço do Movimento Slow Food pode ajudar a explicar o fenómeno). Se isso obrigar a um trabalho sério, não só de catalogação mas, especialmente, de rigor de produção e fiscalização, todos teremos a ganhar - verdadeira diversidade em lugar da actual globalização de sabores.
- Aglio Bianco Polesano DOP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: novembre 2009
- Aglio di Voghiera DOP (ver) ; Regione: Emilia Romagna ; Riconoscimento CE: 2010
- Amarene Brusche di Modena IGP ; Regione: Emilia Romagna ; Riconoscimento CE: ottobre 2009
- Arancia Rossa di Sicilia IGP ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1107/96
- Asparago Bianco di Bassano DOP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1050 del 12.09.07
- Asparago di Badoere IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: 2010
- Asparago Bianco di Cimadolmo IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 245/02
- Asparago verde di Altedo IGP (ver) ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 492/03
- Basilico Genovese DOP : Regione: Liguria : Riconoscimento Reg. CE n. 1623/05
- Cappero di Pantelleria IGP : Regione: Sicilia : Riconoscimento CE: Reg. CE n.1107/96
- Carciofo di Paestum IGP (ver) : Regione: Campania : Riconoscimento CE: Reg. CE n.465/04
- Carciofo Romanesco del Lazio IGP ; Regione: Lazio ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 2066/02
- Carciofo spinoso di Sardegna DOP (ver) ; Regione: Sardegna ; Riconoscimento CE: 2010
- Carota dell'Altopiano del Fucino IGP ; Regione: Abruzzo ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 148/2007
- Castagna del Monte Amiata IGP ; Regione: Toscana ; Riconoscimento CE: Reg. CE 1904/00
- Castagna di Montella IGP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1107/96
- Castagna di Vallerano DOP ; Regione: Lazio (Viterbo) ; Riconoscimento CE: Reg. CE pubblicato sulla GU dell’8 aprile 2009
- Ciliegia di Marostica IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 245/02
- Cipolla rossa di Tropea Calabria IGP ; Regione: Calabria ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 284 del 27.03.08
- Cipollotto Nocerino DOP ; Regione: Campania ;Riconoscimento CE: Reg. CE 656 del 10 luglio 2008
- Clementine del Golfo di Taranto IGP ; Regione: Puglia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1665/03
- Clementine di Calabria IGP ; Regione: Calabria ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 2325/97
- Farina di castagne della Garfagnana DOP (ver) ; Regione: Toscana ; Riconoscimento CE: 2010
- Farina di Neccio della Garfagnana DOP ; Regione: Toscana ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 465/04
- Ficodindia dell'Etna DOP ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1491/03
- Fico bianco del Cilento DOP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: 2005
- Fungo di Borgotaro IGP ; Regioni: Emilia-Romagna, Toscana ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1107/96
- Insalata di Lusia IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: 2009
- Kiwi Latina IGP ; Regione: Lazio ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1486/04
- La Bella della Daunia DOP (oliva da tavola) ; Regione: Puglia ; Riconoscimento CE: Reg. CE 1904/00
- Limone Costa d'Amalfi IGP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1356/01
- Limone di Sorrento IGP (ver) ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 2446/00
- imone Femminello del Gargano IGP ; Regione: Puglia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 148/07
- Limone Interdonato Messina IGP ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: 2009
- Marrone di Castel del Rio IGP ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1263/96
- Marrone di Colombai IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: novembre 2009
- Marrone del Montefenera IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: 2009
- Marrone del Mugello IGP ; Regione: Toscana ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1263/96
- Marrone di Roccadaspide IGP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 284 del 27.03.08
- Marrone di San Zeno DOP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. n. 1979/03
- Mela Alto Adige o Sudtiroler Apfel IGPRegione: Provincia Autonoma di Bolzano ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1855/05
- Mela di Valtellina IGPRegione: Lombardia ; Riconoscimento CE: 2010
- Melannurca Campana IGPRegione: Campania ; Riconoscimento CE: n. 417/06
- Melanzana Rossa di Rotonda DOP ; Regione: Basilcata ; Riconoscimento CE: 2010
- Mela Val di Non DOP (ver) ; Regione: Prov. Autonoma di Trento ; Riconoscimento CE: Reg. 2004
- Nocciola di Giffoni IGP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.2325/97
- Nocciola del Piemonte IGP ; Regione: Piemonte ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1107/96
- Nocciola Romana Dop (ver) Regione: Lazio ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 667/2009
- Nocellara del Belice DOP (oliva da tavola) ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.134/98
- Oliva Ascolana del Piceno DOPRegioni: Marche - Abruzzo ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 1855/05
- Patata di Bologna DOP (ver) ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: 2009
- Peperone di Pontecorvo DOP (ver) ; Regione: Lazio ; Riconoscimento CE: 2010
- Peperone di Senise IGP ; Regione: Basilicata ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1263/96
- Pera Emilia Romagna IGP (ver) ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.134/98
- Pera tipica Mantovana IGP ; Regione: Lombardia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.134/98
- Pesca di Leonforte IGP (ver) ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: 2010
- Pesca e Nettarina di Romagna IGP (ver) ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.134/98
- Pesca di Verona IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: gennaio 2010
- Pistacchio Verde di Bronte DOP (ver) ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. UE 21 del 12 gennaio 2010
- Pomodoro di Pachino IGP (ver) ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 617/2003
- Pomodoro di San Marzano dell’Agro Sarnese-Nocerino DOP ; Regione: Campania ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1263/96
- Radicchio Rosso di Treviso IGP (ver) ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1263/96
- Radicchio Variegato di Castelfranco IGP ; Regione: Veneto ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.1263/96
- Scalogno di Romagna IGP ; Regione: Emilia-Romagna ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.2325/97
- Sedano Bianco di Sperlonga IGP (ver) ; Regione: Lazio ; Riconoscimento CE: 2009
- Uva da tavola di Canicattì IGP ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n.2325/97
- Uva da tavola di Mazzarrone IGP ; Regione: Sicilia ; Riconoscimento CE: Reg. CE n. 617/2000
União Europeia - DOPs e IGPs - Pastelaria
Para memória e pesquisas futuras, aqui vai a lista (de 1996) das Denominações de Origem Protegida (DOP) e Indicações Geográficas Protegidas (IGP) (Regulamento):
GRÉCIA
- Biscotte crétoise (IGP)
ESPANHA
GRÉCIA
- Biscotte crétoise (IGP)
ESPANHA
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