O que seria do entusiasmo se não fosse a vida a comprová-lo?
Tome-se um passeio pela Graça que tem graça começando pelo miradouro da Senhora do Monte onde têm assento reservado as grávidas devotas de S. Gens. Aí está Lisboa: apetece-nos fazer como o Ary e, com um cotovelo no castelo, senti-la a ponto luz bordada, amada, cidade da nossa vida. Depois, descendo sempre sem a perder de vista, com o castelo em ponto de mira, fazer um desvio pelas vilas operárias e encantarmo-nos com esses pedaços de memórias estranhas ao nosso quotidiano de urbanidade, tão apoucado pela má arquitectura. Arte nova de um lado, um pátio gracioso num interior de um quarteirão austero que seria parisiense não fora os modos portugueses que apresenta em alguns pormenores, do outro.
O Botequim que já não tem Natália apesar de reaberto. Mais lá para o fundo S. Vicente de Fora e Santa Engrácia com a cúpula fora de proporção a que já não ligamos porque, ao longe, já nos chama o miradouro da Graça, com a Mouraria a levar-nos o olhar até à Baixa, ao Carmo, à Estrela, ao mundo ou ao Tejo que ao mundo já nos levou também.
Um êxtase. E assim confortados no coração e na cabeça (sentir é pensar, certo?) corramos a completar esta trilogia camiliana e assentemos praça no Pitéu que há muito oficia ao lado dessa outra praça... de armas que é o quartel da Graça, monumento nacional desde os inícios da república, infelizmente fechado aos olhares públicos.
Amesendados, dispensemos a lista, apesar das tentações do bom peixe, das iscas e dos rins e - coragem! - dos jaquinzinhos no tempo deles. Aqui, o obrigatório são os filetes. Provem-se estes. Depois, agradeça-se à vida o ainda nos disponibilizar estes momentitos de excelso prazer.
Preço: $ (<15€)
Largo da Graça, 95, Lisboa
Tel.: 21 887 10 67
Fecha aos sábados (jantar) e domingos
Tome-se um passeio pela Graça que tem graça começando pelo miradouro da Senhora do Monte onde têm assento reservado as grávidas devotas de S. Gens. Aí está Lisboa: apetece-nos fazer como o Ary e, com um cotovelo no castelo, senti-la a ponto luz bordada, amada, cidade da nossa vida. Depois, descendo sempre sem a perder de vista, com o castelo em ponto de mira, fazer um desvio pelas vilas operárias e encantarmo-nos com esses pedaços de memórias estranhas ao nosso quotidiano de urbanidade, tão apoucado pela má arquitectura. Arte nova de um lado, um pátio gracioso num interior de um quarteirão austero que seria parisiense não fora os modos portugueses que apresenta em alguns pormenores, do outro.
O Botequim que já não tem Natália apesar de reaberto. Mais lá para o fundo S. Vicente de Fora e Santa Engrácia com a cúpula fora de proporção a que já não ligamos porque, ao longe, já nos chama o miradouro da Graça, com a Mouraria a levar-nos o olhar até à Baixa, ao Carmo, à Estrela, ao mundo ou ao Tejo que ao mundo já nos levou também.
Um êxtase. E assim confortados no coração e na cabeça (sentir é pensar, certo?) corramos a completar esta trilogia camiliana e assentemos praça no Pitéu que há muito oficia ao lado dessa outra praça... de armas que é o quartel da Graça, monumento nacional desde os inícios da república, infelizmente fechado aos olhares públicos.
Amesendados, dispensemos a lista, apesar das tentações do bom peixe, das iscas e dos rins e - coragem! - dos jaquinzinhos no tempo deles. Aqui, o obrigatório são os filetes. Provem-se estes. Depois, agradeça-se à vida o ainda nos disponibilizar estes momentitos de excelso prazer.
Preço: $ (<15€)
Largo da Graça, 95, Lisboa
Tel.: 21 887 10 67
Fecha aos sábados (jantar) e domingos
Viva Caro Pedro,
ResponderEliminarnão é novidade que sou fan do seu blog, mas depois deste post não ficava tranquilo com a minha consciência se não o lembrasse de novo.
Boas Festas para si e os seus.
Cumprimentos,
Olá Jorge, obrigado pelas palavras. :)
ResponderEliminarBoas Festas para si e para os seus também e que 2012 nos seja doce!