Longe vão os tempos da griffe, com os almoços cheios de mediatizados e os jantares muito in. Longe também um dos dois sócios que "fizeram" a casa, António Cardoso Ribeiro, há alguns anos desligado do projecto e a comandar outra nau (La Spianata). Longe a espaços também o agora único responsável, o chef Michele Guerrieri, com uma cada vez melhor sucedida carreira em Nova Iorque com a sua casa de sanduiches slow-food-italisnyc.
Apesar dos anos passados sobre a abertura (1998) e do afastamento das bocas do mundo, o Mezzaluna continua de porta aberta, na que será (foi?) a mais italiana das artérias lisboetas, em convívio com a Trattoria, o La Campania (e mais em baixo, o La Brusketa).
Casa cheia no jantar de Sábado - afinal ausência de buzz não implica menor fervor... - com direito a ministro discreto (que os anos não são os dourados noventa).
Serviço atento e correcto.
Experimentados, como entrada o Prosciutto sott'olio com mozzarela fresca e folhas de courgette salteadas -
bem apresentado, o mozza um bocadinho entradote nos dias, o presunto muito bom.
Como principais, o lavagante com spaghetti al nero di sepia - especial do dia - também cumpridor (pena dar uma foto tão pobre),
e o Tagliatelle com Tiras de Pato Assado, Cebola Caramelizada, Azeitonas Pretas, Redução de Vinho Branco, Cobertos com Bacon Crocante.
Saborosos, fora do caminho batido, mas um caminho seguro.
Para acompanhar, este Dona Matilde sugerido, um bocadinho over-priced, mas que não deslustrou.
Que dizer desta Lua? Que já passou os ardores da juventude, a descoberta da juventude, as promessas da juventude mas que, na calmaria da meia-idade, ainda sabe oferecer um porto seguro para quem não gosta de arriscar gastronomicamente ou procura grandes emoções. Pessoalmente, pelo valor pago, prefiro mais entusiasmo.
Preços: $$$ (>30€)
Rua Artilharia Um, 16, Lisboa
Tel. : 21 387 99 44
Apesar dos anos passados sobre a abertura (1998) e do afastamento das bocas do mundo, o Mezzaluna continua de porta aberta, na que será (foi?) a mais italiana das artérias lisboetas, em convívio com a Trattoria, o La Campania (e mais em baixo, o La Brusketa).
Casa cheia no jantar de Sábado - afinal ausência de buzz não implica menor fervor... - com direito a ministro discreto (que os anos não são os dourados noventa).
Serviço atento e correcto.
Experimentados, como entrada o Prosciutto sott'olio com mozzarela fresca e folhas de courgette salteadas -
bem apresentado, o mozza um bocadinho entradote nos dias, o presunto muito bom.
Como principais, o lavagante com spaghetti al nero di sepia - especial do dia - também cumpridor (pena dar uma foto tão pobre),
e o Tagliatelle com Tiras de Pato Assado, Cebola Caramelizada, Azeitonas Pretas, Redução de Vinho Branco, Cobertos com Bacon Crocante.
Saborosos, fora do caminho batido, mas um caminho seguro.
Para acompanhar, este Dona Matilde sugerido, um bocadinho over-priced, mas que não deslustrou.
Que dizer desta Lua? Que já passou os ardores da juventude, a descoberta da juventude, as promessas da juventude mas que, na calmaria da meia-idade, ainda sabe oferecer um porto seguro para quem não gosta de arriscar gastronomicamente ou procura grandes emoções. Pessoalmente, pelo valor pago, prefiro mais entusiasmo.
Preços: $$$ (>30€)
Rua Artilharia Um, 16, Lisboa
Tel. : 21 387 99 44
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