Descobri, numa receita do chef Vincent Farges (Fortaleza do Guincho), várias interrogações: o que são estes ingredientes, ao que sabem, onde há...? Sendo curioso por natureza, não paro enquanto as respostas não surgem. E, sendo a internet o que é, a respostas vêm em modo-cereja, aos cachos, encadeadas e a pedir mais prova, isto é, mais ida à árvores e depois ao pomar que só uma é insuficiente para estancar o apetite.
Mizuna... Mizuna, leio na Wiki, é do mesmo género da rúcula, essa Brassica que é endémica também por cá mas que me parece só ter passado a fazer parte do nosso quotidiano por influência italiana... Ora, sendo as Brassica da família das mostardas, parece-me razoável concluir que a mizuna terá afinidades em termos de gosto com o "picante" da rúcula, o que me leva a pensar se existirá assim tanta diferença entre uma e outra no provar do cidadão menos atraído para estas nuances...
Pela fotografia,
fica a meio caminho entre a rúcula
e a escarola.
Mas a escarola é de outra família.
Esclarece o "Serious Eats" que "o seu gosto evoca a pimenta do mesmo modo que a rúcula (lá está) e é amarga como a escarola (hum hum...) ainda que seja mais doce do que estes. No Japão não é comida crua (mas nada nos impede de o fazermos) antes em pickles, frita, estufada ou acrescentada a guisados. (...) É uma óptima adição a saladas, especialmente em substituição (ou em companhia, balança-me a tradução) da escarola. Ao contrário desta, tem a vantagem de ser totalmente comestível, incluindo os caules. (...) Quando salteada, retem os seus sucos e absorve muito do líquido usado como aditivo - caldo ou molho de soja, por exemplo. Experimente-a com um pouco de ponzu (ponzu? here we go again...) ou limão, qualquer um um bom complemento para o ligeiro amargor das folhas."
Procurando quem a venda, encontrei estes senhores, com loja aberta ao público em Lamego e bancas no MARL (para quem não sabe: Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, aberto, penso, só a comerciantes e looooonge da cidade como tudo). Têm uma variedade de puxar as orelhas de desespero pela inalcançabilidade e pela pobreza de variedade na esmagadora maioria das ofertas da cidade.
Quem sabe, alguma alma nos possa indicar por onde param estas folhinhas e ao que sabem. Até lá, despedimo-nos com amizade...
Mizuna... Mizuna, leio na Wiki, é do mesmo género da rúcula, essa Brassica que é endémica também por cá mas que me parece só ter passado a fazer parte do nosso quotidiano por influência italiana... Ora, sendo as Brassica da família das mostardas, parece-me razoável concluir que a mizuna terá afinidades em termos de gosto com o "picante" da rúcula, o que me leva a pensar se existirá assim tanta diferença entre uma e outra no provar do cidadão menos atraído para estas nuances...
Pela fotografia,
(Fonte: http://www.seriouseats.com) |
fica a meio caminho entre a rúcula
(Fonte: http://orienteocidente.wordpress.com) |
e a escarola.
(Fonte: http://www.theworldwidegourmet.com) |
Mas a escarola é de outra família.
Esclarece o "Serious Eats" que "o seu gosto evoca a pimenta do mesmo modo que a rúcula (lá está) e é amarga como a escarola (hum hum...) ainda que seja mais doce do que estes. No Japão não é comida crua (mas nada nos impede de o fazermos) antes em pickles, frita, estufada ou acrescentada a guisados. (...) É uma óptima adição a saladas, especialmente em substituição (ou em companhia, balança-me a tradução) da escarola. Ao contrário desta, tem a vantagem de ser totalmente comestível, incluindo os caules. (...) Quando salteada, retem os seus sucos e absorve muito do líquido usado como aditivo - caldo ou molho de soja, por exemplo. Experimente-a com um pouco de ponzu (ponzu? here we go again...) ou limão, qualquer um um bom complemento para o ligeiro amargor das folhas."
Procurando quem a venda, encontrei estes senhores, com loja aberta ao público em Lamego e bancas no MARL (para quem não sabe: Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, aberto, penso, só a comerciantes e looooonge da cidade como tudo). Têm uma variedade de puxar as orelhas de desespero pela inalcançabilidade e pela pobreza de variedade na esmagadora maioria das ofertas da cidade.
Quem sabe, alguma alma nos possa indicar por onde param estas folhinhas e ao que sabem. Até lá, despedimo-nos com amizade...
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