terça-feira, 28 de junho de 2011

No Delideluxe... para comer

Tem uma comida simpática, esta loja gourmet. Tem uma esplanada onde sabe bem estar, ainda que, pese o rio estar mesmo ao lado, dele só se tenha, a maior parte das vezes, o cheiro. Vale a pena o Tejo ser o rio da nossa aldeia quando nos colocam uma grade à frente ou, frequentemente, um mastodonte graneleiro?

Enfim. Comidinha então. Mesas a despachar, serviço fraquito e distraído.

Mas oh! as ostras!


O resto, é interessante, foge ao usual e, sendo bem preparado, é sempre uma mais valia.



Os três pratos de pasta são a única comida "de substância" (ainda que, substantivamente, eu prefira os restantes). Este "pesto" de grelos passou o resto do serão a relembrar-me a fragilidade humana. Por causa do alho que lhe caiu em excesso na composição.


sábado, 25 de junho de 2011

Portugal Gastronómico #70 - Albufeira

(Fonte: Wikipedia)
(Fonte: viajar.clix.pt)
Produtos DOP e IGP:

Zona de produção de:
  • Citrinos do Algarve IGP

Bebidas:

Vinhos

Integrado nas áreas de produção de:


DOP "Lagoa"

Outras

Hidromel

Produção concelhia:

Na Freguesia da Guia, na chamada Quinta do Miradouro encontramos a Adega do Cantor, propriedade de Sir Cliff Richard e sócios, na qual se produz vinho de alta qualidade. Existem duas gamas principais, nomeadamente a gama “Vida Nova” (vinho de lote) e a gama “Onda Nova” (vinhos elaborados a partir de uma só casta). Na Adega do Cantor, podem fazer-se visitas guiadas à vinha, adega, degustação e compra dos vinhos produzidos.

Ainda em Albufeira, destacamos o “Foral de Albufeira”, fruto de uma harmoniosa fusão entre as castas Aragonez, Touriga Nacional, CabernetSauvignon y Syranh que resulta num vinho de cor granada e aroma frutado. Vinho adequado para acompanhar pratos de peixe e carnes vermelhas, deve-se beber entre os 16 e os 18 graus de temperatura. Além deste vinho normal que é uma excelente escolha, também existe o Foral de Albufeira Reserva 2005, que obteve o prémio sobre todos os vinhos do Algarve, na Prova Cega de Vinhos 2008, ocorrida na Fatacil em Lagoa, da qual recebeu a honrosa Medalha de Ouro. Para mais informação visite o site: www.catuna-silva.pt

(C.M.Albufeira)



Produtores / Fabricantes:

Vinho
Adega do Cantor
Quinta do Miradouro – Álamos,
Apartado 5008, 8200-443 Guia | Albufeira ; T. 289 572 666 - 968 776 971 ; adegadocantor@mail.telepac.

Hidromel, mel, Chás
Quinta do Mel
www.quintadofreixo.org/quintadomel.


Pratos típicos característicos do concelho:

  • Sopas de peixe,
  • Xerém - Papas de milho. Pode ser cozinhado com produtos do mar ou da terra, sendo o mais conhecido o xerém com conquilhas,
  • Cataplana algarvia, caldeirada de peixe, 
  • Favas com chouriço e ervilhas à algarvia, 
  • Galinha cerejada, 
  • Guisado de grão e sopa de grão 
  • Pratos de carne e caça 
  • Arroz de polvo, Arroz de marisco,
  • Choquinhos com tinta, Salada de polvo, 
  • Carapaus alimados
  • Sardinhas assadas acompanhadas com batatas e salada com orégãos, 
  • Atum de cebolada, 
  • Pargo, Tamboril,
  • Frango à Moda da Guia. 

Doçaria:
Doces confeccionados à base de amêndoa, mel, figo, alfarroba, laranja e gila, a que são adicionados açúcar e ovos. Destaque para

  • Dom Rodrigos, 
  • Morgadinhos, 
  • Queijo de Figo, 
  • Figos Cheios com amêndoa ,
  • Doces de massa fina.


    Restaurantes referenciados:




    Eventos de teor gastronómico:

    Março: Festival das Sopas – Albufeira

    Abril: Mostra do Folar – Paderne; Prova do Folar – Guia; Mostra de Vinhos – Albufeira.

    Agosto: Festa do Frango – Guia; Festa da Sardinha - Olhos de Água

    Setembro: Festas do Pescador – Albufeira

    Outubro: Mostra de Frutos Secos - Paderne


    Agradecimentos:
    Câmara Municipal de Albufeira


    Bibliografia:
    Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
    Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
    Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
    Boa Cama, Boa Mesa, 2011, Ed. Expresso
    Guia Restaurantes e Vinhos de Portugal, 2008, Ed. Media Capital Edições

    EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
    Achegas e comentários, bem vindos como sempre

    sexta-feira, 24 de junho de 2011

    Fins-de-semana Gastronómicos do Vinho de Palmela


    Mais dois fins-de-semana integrados no programa “Palmela – Experiências com Sabor", organizados pela Câmara Municipal em parceria com 15 restaurantes da zona. Na ementa, propostas diversas recorrendo aos vinhos da região. Chanfanas de cabra e veado, uma Vitela com Peras em vinho tinto e pudim yorkshire, e principalmente um Peixe Galo marinado em vinho branco acompanhado por Pirão de mandioca e grelos, são as propostas que mais me desafiam. Nos doces, a Mousse ao vinho, o Merengue com Figos confitados em Moscatel, a Mousse de Moscatel Roxo.

    Vejam-se aqui os restaurantes e ementas completas.

    quinta-feira, 23 de junho de 2011

    Amigos de Peniche

    Belo tempo para descobrir velhas promessas. Sanduiche de feriado e fim-de-semana, Junho e a temperatura a - finalmente! - começar a chegar-se aos valores da estação, o mar a impor-se como o cluster mais promissor desta crise. Que tal ir a Peniche confirmar aquele Tempero de Mar de que tantas referências nos enchemos?

    Ah. Hélas. Fechado. Definitivamente, pelo anúncio "cedência definitiva" colocado na montra. Provavelmente a consubstanciação deste programa -

    Dar um novo colorido à gastronomia do Oeste - sendo o peixe da região o produto-rei (adquirido na lota de Peniche) - é um dos conceitos base do restaurante.

    Tendo em conta as quatro estações do ano, a equipa, liderada pelos Chef Ricardo Cera e Subchef Marcos Silva, coloca toda a sua criatividade e técnica na cozinha que elabora. Questões como a sustentabilidade ambiental, por exemplo, – utilizando produtos do mar capturados através de métodos menos nocivos e, sempre que possível, ingredientes obtidos através de agricultura biológica – estarão sempre presentes nas nossas propostas gastronómicas, sem nunca esquecermos o enquadramento cultural e património gastronómico onde estamos inseridos.

    A carta do Tempero de Mar não se limita aos produtos oceânicos. As refeições vegetarianas e de carne também constam da lista. Um leque de escolhas onde a cozinha contemporânea e a cozinha tradicional e regional se fundem, com o objectivo de oferecer sabores que ficarão por muito tempo na memória de quem os prova.

    - não gerou muitos seguidores - o que é descoroçoante.

    O dia não estava perdido, no entanto - ainda se tinha na manga outra referência, esta às cegas. E assim, após um percurso cheio de sinais proibidos finalmente deslaçados pelo GPS do tll, chegou-se à TASCA DO JOEL RESTAURANTE GOURMET.

    Lista de espera, loja gourmet à ilharga e em jeito de introdução (com algumas coisas interessantes e uma garrafeira extensa quanto baste para a região), dois aparentes bons sinais de termos chegado a bom porto.



    A ementa, colocada à entrada, causou as primeiras reticências: a par de um muito trivial anúncio de "peixe do dia" ("informe-se com o funcionário qual o peixe do dia disponível", o que até será expectável), "peixe da tasca" (chocos fritos, chocos grelhados, espetadas de peixe ou de lulas, sardinha assada, carapaus grelhados), mariscos, bacalhau (premium/do lombo/da tasca - frito ou assado) o grosso da carta é dedicado... à carne nas suas múltiplas aparições (aves, porco - preto e não-preto, javali, coelho, vaca - nacional, mirandesa, barrosã).

    Ir a Peniche comer carne, por melhor que a peça seja, parece-me o mesmo que ir à China comer carne de porco alentejana...


    Viagem feita, hora adiantada, experimentar não ofende e foi o que se fez.



    Como entrada, dois patés da casa, de atum e delícias do mar. Correctos, apaladados mas pouco imaginativos. Com tanta matéria prima fresca mesmo ao lado será necessário recorrer a produtos industriais? Entende-se a prática num dos restaurantes sem pretensões da avenida do Mar mas numa casa que faz questão de incorporar "Gourmet" no seu nome?


    Para uma companhia mais alargada ficaram duas propostas que

    Como pratos principais, experimentaram-se a espetada de peixe


     e um choco grelhado com tinta.


    Da preparação não há nada a dizer, assadura no ponto. A apresentação da espetada, com o espeto pendurado sobre a frigideira com os acompanhamentos parece descabida, sem mais valia aparente, com a agravante de pingar os sucos do peixe sobre a salada. Esta segue a moda de tudo-ao-molho-e-fé-em-Deus,  com a irritante adição da cenoura ralada, recurso fácil e despropositado.

    Sobremesas sem história nem relevância.


    Espaço dividido em várias salas, aparentando acrescentos sucessivos ao original, sem intervenção de arquitecto. Ar condicionado existente, contrariado pela incidência solar no tecto translúcido da sala onde ficámos.

    Serviço simpático, com algum déficit no aconselhamento de vinhos.

    O que concluir deste gourmet penichense? Que cumpre naquilo que é tradicional na terra - o peixe na grelha. Nisso não difere dos inúmeros restaurantes que lhe são concorrentes e enxameiam a avenida principal. O que me parece é que a outros voos quer abalançar-se esta tasca, tarefa louvável. A ser assim, porque não diversificar o tratamento da riqueza local em vez de buscar na carne a referência a que almeja?  Como está não me chama a lá ir de propósito - chamará assim tantos? Talvez seja eu quem está enganado.

    Cozinha: 3/5 ; Global: 12/20 

    terça-feira, 21 de junho de 2011

    Portugal Gastronómico #69 - Horta

    (Fonte: Wikipedia)

    (Fonte: viajar.clix.pt)

    Produtos DOP e IGP:

    Não existem

    Bebidas:

    Vinhos

    Não há produção de vinho na ilha.

    Outras


    Produção concelhia:

    • Inhame
    • Batata doce
    • Mel
    • Queijos (tipo flamengo, pasta mole) 
    • Enchidos - linguiça, morcela 
    • Massa sovada
    • Bolo de Milho 
    • Pão de milho

    Produtores / Fabricantes:

    QUEIJOS
    Queijo fresco - JFA Cunha 292 945 491

    Queijos e manteigas - CALF – Cooperativa de Lacticínios do Faial - 292 202 100

    MEL
    Ass. Agricultores da Ilha do Faial – 292 208 356

    MASSA SOVADA E PÂO DE MILHO
    Mª Evelina Andrade – 292 945 170

    Marco Evaristo – 96 4372 283

    CARNES ( linguiça, morcela )
    Salsicharia Lisbonense – 292 292 556

    Roque & Pavão – 292 943 927

    MASSA DE MALAGUETA
    Jorge Manuel Rodrigues – 292 943 412


    Loja do Triângulo - Telef: 292 292 090
    Comercializa produtos regionais das 3 ilhas do Triângulo Faial, Pico e S. Jorge.


    Pratos típicos característicos do concelho:
    • Sopas de Espírito Santo; Sopa de Peixe à moda do Faial; 
    • Polvo Guisado em vinho tinto; Salada de Polvo; 
    • Chicharrinhos Fritos; 
    • Lapas Grelhadas ; Lapas com Molho Afonso; Cracas; Cavaco; 
    • Linguiça com Inhames; Morcela com laranja; 
    • Molha de Carne à moda do Faial; 
    • Carnes e peixes frescos; 
    • Bolo de Milho e Pão de Milho.
    Doçaria:
    • Massa sovada; 
    • Fofas com funcho; 
    • Bolo de Caramelo, 
    • Pudim de maracujá.

    Restaurantes referenciados:

    A Árvore
    Rua Conceição 23R/C Horta ; Tel. 292 392 500
    Pratos típicos regionais, recuperação de receitas antigas. (A proprietária é autora do livro “ Receitas da Isaura” e também grande artesã de bordado a palha sobre tule)

    Barão Palace
    Tel. 292 200 110
    Molha de Carne, Filetes de Abrotea c/ Arroz de Lapas, Polvo à Regional.

    Bela Vista
    Areeiro - Capelo ; Tel. 292 945 204
    Morcela c/ laranja, Linguiça c/Inhame, Torresmos, Abrotea Frita , delicia de Maracujá.

    Canto da Doca
    Rua São Lourenço 3, Flamengos ; Tel. 292 292 444
    Na pedra – lapas, bonito, espadarte, peixe porco, carne e vaca e porco.

    Kabem Todos,
    R Bombeiros Voluntarios 1-r/c, Horta Tel. 292 292 120
    Carne açoriana e peixe e marisco fresco, tofu regional, queijo fresco com amêndoas e mel.

    Vitor dos Leitões
    Tel. 966 783 179
    Leitão Assado em Forno de Lenha, Filetes de Polvo com Arroz , Caldo de Peixe, Maçã Assada com Mel, Aguardente de Canela.

    O Medalhas
    Rua Serpa Pinto, 22, Horta ; Tel. 292 391 026
    Morcela , linguiça, carne e peixe fresco, Charrinhos fritos.

    Pasquinha
    Tel. 292 946 911
    Carne e peixe fresco

    Obs: quase todos confeccionam as “ Sopas do Espírito Santo” embora nem sempre conste nas ementas ( por encomenda ou em dia certo) (Indicações: C.M. Horta)

    Peter Cafe Sport
    Rua José Azevedo "Peter", 9 ; 9900-027 Horta ; Tel. 292 392 027 ; info@petercafesport.com
    Não sendo restaurante - é um bar - é uma instituição de reconhecimento internacional e, como tal, o seu gin tónico merece ser saboreado a olhar o porto, do qual é vizinho.

    (Fonte:  http://www.petercafesport.com)

    Eventos de teor gastronómico:

    Festa do Mundo Rural
    Não é uma feira gastronómica mas sim um evento ligado as actividades rurais com exposição de gado, cavalos e alfaias agrícolas, folclore e etnografia, onde tem lugar a gastronomia local, Realiza-se anualmente no mês de Junho.


    Agradecimentos:
    Câmara Municipal da Horta - Gabinete de Turismo


    Bibliografia:
    Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
    Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
    Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
    Boa Cama, Boa Mesa, 2011, Ed. Expresso
    Guia Restaurantes e Vinhos de Portugal, 2008, Ed. Media Capital Edições

    EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
    Achegas e comentários, bem vindos como sempre

    domingo, 12 de junho de 2011

    Culinária de Lisboa #31 - Sardinhada

    Querida Mô,

    Hoje é véspera do orago de coração da cidade e toda a cidade parece drenar-se para Alfama para o comemorar. É da tradição ir comer sardinhas a Alfama... E ao Castelo, à Mouraria, ao Bairro Alto, à Bica e a todo o lado onde meia dúzia de moradores castiços perceba que há uma importante oportunidade de negócio no facto de pendurar à brisa da noite umas coloridas rendas de papel e de queimar uma grosa de sardinhas sobre brasas mal cuidadas, acompanhadas por sangria feita com vinho de terceira e uma salada de pimentos que fariam passar por inócuos os recentemente ofendidos pepinos ibéricos.

    (Fonte: Arquivo Fotográfico de Lisboa, autor não identificado)

    Alfama. Turistas a imitar sardinhas de conserva nas ruelas centenárias, bebedeiras, arruaças. Sardinhas vendidas à unidade pelo preço de um quilo, esplanadas construídas a correr em cada canto abandonado, uma alegria geral.

    (Fonte: Arquivo Fotográfico de Lisboa, autor não identificado)

    SARDINHADA

    Sardinhas frescas (4 a 6 por pessoa, excepto para lisboetas tradicionalistas que nunca fazem por menos de uma dúzia a cabeça): querem-se pequenas mas gordas, o que só será possível após umas semanas de bom calor ;
    Pimentos verdes (1 por cada 2 pessoas);
    Pão de Mafra, pão saloio ou pão de quilo (muito);
    Batatas (algumas, para os menos ortodoxos...);
    Azeite, alhos, sal.

    PREPARAÇÃO: NÃO se escamam NEM se retiram as tripas às sardinhas. Salgam-se com sal grosso.
    AS BRASAS: Devem preparar-se com antecedência e ciência, não devendo restar lume aquando da assadura, devendo estar espalhadas o mais uniformemente possível sob toda a área de colocação das sardinhas.
    AS BATATAS: Para os mais niquentos, preparam-se as batatas que servirão de acompanhamento - cozidas com pele e servidas às rodelas se grandes ou cortadas ao meio se mais miúdas.
    OS PIMENTOS: Assam-se (ir virando à medida que a pele fique preta; retirar assim que uniformemente escurecidos), retira-se a pele chamuscada e as sementes e partes claras do interior. Cortam-se em tiras e temperam-se com azeite, sal grosso e alho picado.
    AS SARDINHAS: Assam-se dos dois lados, não muito tempo - basta ver a pele começar a saltar. Dois conselhos: se ficarem pretas é porque o "lume" foi mal feito; se se prolongar excessivamente o tempo ficam ressecadas e boas... pró gato.

    Devem ser comidas sobre uma fatia de pão que lhes vai agradecendo os sucos e deverá ser saboreado de seguida. Também aqui é preciso ciência para se não alambazar no pão, perdendo o apetite para as verdadeiras estrelas do repasto. Donde se depreende que, batatas, é para os neófitos. E os pimentos? Para dar uma nuance ao sabor, pois está claro.

    Bons Santos!

    quinta-feira, 9 de junho de 2011

    Gaspacho com um petit-rien

    O gaspacho esse, depende do gosto do preparador e das disponibilidades mas, por norma e para mim, é tomate, pimento vermelho, cebola, pepino, água gelada, azeite, sal, pimenta, tudo batidíssimo. Se houver uma folhinha de hortelã, óptimo, se for manjericão para o diabo os pruridos com a invasão estrangeira.

    O que me dá mesmo gozo é inventar o contraponto, estando a melodia arregimentada com maior ou menor grau de improvisos.

    Este, por exemplo, é um vencedor:

    Mozzarella de búfala, entremeada com salpicão

    quarta-feira, 8 de junho de 2011

    Portugal Gastronómico #68 - Sines

    (Fonte: Wikipedia)
    (Fonte: viajar.clix.pt)

    Produtos DOP e IGP:

    Inserido na área de produção de
    • Carnalentejana DOP
    • Carne de porco Alentejano DOP
    • Carne Mertolenga DOP
    • Presunto e Paleta do Alentejo DOP
    Bebidas:

    Vinhos

    IGP "Alentejano"


    Outras


    Produção concelhia:

    O marisco e o pescado. O porto de pesca de Sines é um dos mais importantes do país no que respeita à  pesca de sardinha.


    Produtores / Fabricantes:

    Existem duas lotas, em Sines e Porto Covo.

    Vasquinhos, Doce da Jardôa
    Pastelaria Vela d'Ouro



    Pratos típicos característicos do concelho:

    • Açorda de marisco, Açorda de lapas;
    • Feijoada de búzios, Feijoada de marisco;
    • Migas com peixe frito;
    • Arroz de caramujos, de lapas, de mexilhão ou de marisco;
    • Saladas de choco, de búzio ou de ovas.

    Doçaria:

    • Vasquinhos, pequenos bolos à base de amêndoa que tomam o nome do navegador aqui nascido.
    • Doce da Jardôa
    • Areias de Sines


    Restaurantes referenciados:

    Trinca-Espinhas
    Praia de São Torpes, 7520-089 Sines ; Tel.: 269 636 379
    A escolher só um, para mim seria este o restaurante de referência. Crónica aqui.

    Estrela do Norte
    Praia Costa Norte-Sines ; Tel.: 269 634 033
    Sem entrar em Sines, seguido a marginal rumo à praia Vasco da Gama, a melhor feijoada de búzio que existe, num restaurante voltado para a praia do Norte, em que o olhar se perde até à Serra da Arrábida em dias de céu limpo. Só vale a pena a feijoada, mas esta justifica um deslocação propositada;

    A Lota
    Avenida Vasco da Gama, s/n , 7520-243 Sines ; Tel.: 269 636 962
    Ainda antes da praia e sobre a ribeira, restaurante caro, com serviço cuidado, muito bons vinhos e cataplanas;

    Restinguinha
    Avenida Vasco da Gama, 48 , 7520-243 Sines ; Tel.: 269 634 690
    Para muitos o melhor peixe grelhado da zona, vista soberba sobre a baía. Peixe variado, sempre escalado, assim a dimensão do "animal" o permita;
    (Dias que Voam, em 2008)


    Eventos de teor gastronómico:

    Tasquinhas Sines, realizadas em Julho / Agosto.
    Reúnem no mesmo espaço empresários da restauração e associações locais, que têm nesta iniciativa uma oportunidade de divulgar os produtos gastronómicos que caracterizam a região, num contexto de mostra gastronómica, potenciada por um programa de animação que decorre diariamente. (C.M.Sines)

    O Concurso “Melhor Prato de Sardinha de Sines” realiza-se com o objectivo de valorizar um recurso económico de grande relevo através da recuperação de receitas antigas e de novas propostas para a sua confecção culinária.


    Agradecimentos:
    Câmara Municipal de Sines


    Bibliografia:
    Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
    Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
    Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
    Boa Cama, Boa Mesa, 2011, Ed. Expresso
    Guia Restaurantes e Vinhos de Portugal, 2008, Ed. Media Capital Edições

    EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
    Achegas e comentários, bem vindos como sempre

    terça-feira, 7 de junho de 2011

    A propósito de túbaros

    "Num restaurante próximo de uma plaza de toros, um turista pede a especialidade da casa. O empregado traz-lhe um prato com batatas e duas bolas de carne, dizendo "criadillas de toro, señor". O turista, não sabendo nada de criadillas questiona o empregado. "Criadillas são testículos de toro, señor", explica-lhe este, deixando-o sózinho, face aos ditos. O homem hesita, toca-lhes com o garfo e, por fim, arrisca provar. Surpresa, o prato é excelente. De tal modo excelente que, no dia seguinte, decide voltar e tornar a experimentar a especialidade. Batatas como na véspera, mas desta vez, as criadillas são minúsculas. Questiona o empregado que o esclarece, "Señor, na arena o toro não perde sempre..."

    (JP Genet, Mes Chemins de Table, Ed. Hoëbeke)

    Camarão e linguine

    Novas variedades de pasta seca no mercado levam os curiosos, mais cedo ou mais tarde, à sua degustação. Nem valerá a pena dizer que, pasta fresca, feita pelo próprio com os aditivos que lhe vierem à cabeça, é tão superior que nem o mesmo nome deveria ter, mas quem tem tempo para jogos diários na liga dos campeões?

    Sim, puseram-me à frente um pacote de Linguine al pesto e exigiram sorrindo - make me happy... E eu tentei, sim...

    Combinação muito simples, pleonástica talvez. Os mesmos ingredientes fugidios na massa - manjericão, pinhões e parmesão - repetidos no acompanhamento.

    E começa-se com uma brincadeira: citar, no micro-ondas, a cozedura a baixa temperatura, cozendo o camarão ainda embalado em vácuo a 350 watts durante cerca de 7 minutos.

    O resto é igualmente simples:

    Cozer a pasta em abundante água, com sal, uma colher de azeite e um ramo de manjericão.


    Descascar tomates bem vermelhos (sugiro os de rama), cortar em quartos, limpar de sementes e da parte interior esbranquiçada e tornar a cortar cada quarto em três.

    Na frigideira, refogar o alho e uma boa mão-cheia de pinhões em azeite e água, acrescentar dois ramos de manjerição grosseiramente picados. Quase no final, acrescentar os pedaços de tomate. Deixar ganhar gosto e perder parte do sabor a cru durante um minuto.


    Acrescentar à pasta, polvilhar generosamente com o parmesão ralado, fazer o mesmo com pimenta preta moída na hora e ir a correr para a mesa. Comer sem demora antes que o queijo comece a fazer presa.


    domingo, 5 de junho de 2011

    Portugal Gastronómico §14 - "Marvão à Mesa com a Tradição"

    O vale do Sever e, lá no alto, o castelo. Um Alentejo muito pouco aparentado com o imaginário de planícies e, no entanto, Alentejo ainda na tradição gastronómica do aproveitamento total das ofertas disponíveis pela natureza - as ervas, os peixes do rio, a caça, a castanha, a azeitona -, e pelo trabalho do homem - o fumeiro, os produtos da horta, o trigo.


    "Marvão à Mesa com a Tradição" contém a recolha das tradições gastronómicas do concelho, efectuada por Teresa Simão, Adelaide Martins e Emília Mena, marvanenses, junto da população sénior e das suas próprias memórias, tendo a edição sido apoiada pela Câmara Municipal.

    O livro vai, no entanto, para além da recolha, procurando contextualizar e historiografar a alimentação no concelho.

    Sabores da panela (açorda, alhada, gaspacho, sopas diversas), sabores do rio e do mar (bacalhau, cação, enguia, peixe do rio, sardinha), sabores do monte e da capoeira (coelho, borrego, galinha, lebre, perdiz, javali), sabores do fumeiro (cacholeira, morcela, mouro, farinheira), sabores da horta e do campo (bajas - vagens, ervilhas, favas, feijão-verde, migas de batata, restolhada, tomatada), sabores do forno (pão, bolos, felhoses, zingalhana), doces sabores (bolos, biscoitos, fritos, doces de colher, compotas), sabores de beber (abafado, garrafadas, ginjinha, licores), sabores proibidos (cágado, cobra, ouriço-cacheiro, raposa, texugo), assim agrupam as autoras as diversas preparações.

    Mais inusitadas - mas não menos verdadeiras... -, são as receitas com ingredientes probidos, legal ou eticamente (texugo? raposa? cágado?) as quais reflectem a culinária de subsistência própria da histórica pobreza da região. Comia-se o que se apanhava...

    Para os aventureiros desejosos de descobrir novos sabores, transcreve-se o modo tradicional de preparação do texugo: "À semelhança do que era feito no caso da raposa, também o texugo requeria uma preparação especial antes de ser cozinhado, para perder o sabor a mato. Assim, esfolava-se o texugo, retirava-se-lhe a cabeça, limpava-se, varava-se para perder o farum e colocava-se numa saca de serapilheira numa corrente de água, cerca de 5 a 6 horas (aproximadamente), a fim de perder o sangue. Só então estava apto a ser cozinhado."  Um saber feito de experiência...

    A ler e a experimentar. O ensinado nos restantes capítulos, claro.

    sábado, 4 de junho de 2011

    Culinária de Lisboa #30 - Salada de sardinhas de conserva

    Querida Mô,

    Agora que a Primavera deixou de ser uma novidade e se instalou confortavelmente, com a sua temperatura regulamentar e os concertais passarinhos nas árvores (que, apesar do aumento das faixas de rodagem e dos lugares para estacionamento se vão mantendo muitas), agora que o Tejo é azul em sintonia com o céu, aumenta a vontade de esticar até tarde o almoço num dos promontórios sobranceiros à urbe, tornando o momento referenciável na nossa memória.

    Infelizmente, a cidade continua parca em gente imaginativa (a maior parte enredada nas imperiais inépcias de quem autoriza e, normalmente, inveja, nos pequeninos "mas" que surgem profusos em resposta a tudo o que se indicie diferente) e locais de lavar a vista, com alimentação a condizer, são parcos e impeditivos a maioria de uma estadia prolongada. Não sobram restaurantes como os cafés de outrora onde uma tarde inteira era paga pelo preço de uma bica.

    Queixei-me à João e ela desafiou-me para um piquenique em Santa Catarina. Que não, protestei, coisa de saloio - farofeiro, como se diz aí.
    Jardim de Santa Catarina, 1969
    (Fonte: Arquivo Fotográfico Municipal, ; Autor: Armando Serôdio)

    Você está é com medo, lançou-me. Do tráfico ou de ousar a diferença perante a gentinha que passa a vida a criticar?

    Ofendi-me. E ontem lá tive a minha tarde sabática, em contemplação do rio e da outra banda, sob a égide do Adamastor, criancinhas aos gritos a correr atrás da bola, ocasionais turistas e clientes e fornecedores em atividades escuras feitas às claras.

    Adamastor, Jardim de Santa Catarina
    (Fonte: Arquivo Fotográfico Municipal ; Autor: Fernando Martinez Posal)

    A João esmerou-se, levou uma cesta linda, trazida de Londres há décadas, guardanapos e toalha a condizerem, pratos, copos e talheres bem organizados e ainda espaço para as vitualhas. Ter-me-ia contentado com morangos e champanhe, mas a João chamou-me possidónio por pretender recriar Glyndebourne em Lisboa. Assuma-se lisboeta, menino, com classe mas lisboeta, ralhou. Reservámo-nos assim para tudo a que um protegido das Tágides pode aspirar: um carrascão de adega, desencantado pela João através dos seus conhecimentos, queijinhos frescos e pão de Mafra, peixinhos da horta e pasteis de bacalhau e, oh requinte!, uma salada de sardinhas de conserva que principiei por desdenhar mas que, assim que provada, me levou direitinho à meninice perdida. Lembra-se dos Verões na Praia das Maçãs? Era assim de simples, de saborosa, de despreocupada. Como esse tempo que lá está.


    SALADA DE SARDINHAS DE CONSERVA

    4 latas de sardinhas em azeite; 1 alface; azeitonas verdes sem caroço; 3 ovos cozidos; azeite e vinagre q.b.; mostarda.

    Escorrem-se as sardinhas. Cortam-se as folhas de alface em pedaços ligeiramente superiores aos lombos, colocando-se sobre cada um, uma sardinha.

    Cortam-se os ovos em rodelas, distribuindo-se em redor das sardinhas.

    Faz-se uma emulsão com o azeite, vinagre e mostarda com que se regam as sardinhas.

    sexta-feira, 3 de junho de 2011

    Jamie Beck

    Autoria: Jamie Beck ;
    Fonte: aqui- http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2011/04/19/jamie-beck-e-suas-impressionantes-fotos-que-se-movimentam/
    Que fantásticas possibilidades esta técnica abre! Agora só falta adicioná-las ao papel inteligente para termos os jornais de Harry Potter feitos realidade.

    Mais portfolio da autora no seu blog: http://fromme-toyou.tumblr.com/

    E mais um exemplo:

    Autoria: Jamie Beck

    quinta-feira, 2 de junho de 2011

    Portugal Gastronómico §13 - Confrarias - Ilhas

    Agrupadas na Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas, existem

    AÇORES

    CONFRARIA DO QUEIJO SÃO JORGE
    Desde 22 de Novembro de 1991.

    Objectivo: A defesa, promoção e dignificação da Denominação de Origem Protegida do Queijo de São Jorge.

    Rua de São João, n.º 14, 9800-539 VELAS/ AÇORES ; Tel. 295432212 ; confrariaqsjorge@sapo.pt

    CONFRARIA GASTRONÓMICA «GASTRÓNOMOS DOS AÇORES»
    Desde 02 de Fevereiro de 2004.

    Objectivos: Preservar e promover a defesa e a divulgação dos produtos naturais e genuínos da terra e do mar dos Açores, designadamente a carne, o peixe, queijos e enchidos, fruta, água, chá e vinho.

    Rua Cidade de Toronto n. 1-B, 9500-168 PONTA DELGADA ; Tel 968029322 ; antcavaco@iol.pt

    CONFRARIA DO CHÁ PORTO FORMOSO
    Desde 08 de Fevereiro de 2006.

    Objectivo: A Confraria do Chá Porto Formoso tem por fim reunir os estudiosos, apreciadores e amigos do Chá com a finalidade de promover e estimular a cultura e o hábito da sua degustação.

    Estrada Regional, 24, Porto Formoso, 9625-421 Porto Formoso, São Miguel ; geral@chaportoformoso.com


    MADEIRA

    CONFRARIA GASTRONÓMICA DA MADEIRA «ACADEMIA MADEIRENSE DAS CARNES»
    Desde 30 de Abril de 2000.

    Objectivos: Defesa dos pratos típicos da gastronomia madeirense.

    Ed. do Mercado Municipal do Estreito Espaço, 14 - Rua do Mercado A, 9325-A23 Estreito da Câmara de Lobos, Madeira ; Tel. 291945322 - 917547094 ; http://amc-cgm.blogspot.com/ ;  confrariagastronomica@gmail.com

    quarta-feira, 1 de junho de 2011

    Portugal Gastronómico #67 - Vila Viçosa

    (Fonte: Wikipedia)
    (Fonte: viajar.clix.pt)
    Produtos DOP e IGP:

    Rico concelho! Integrado na área de produção de:
    • Ameixa d´Elvas DOP
    • Azeites do Norte Alentejano DOP
    • Carnalentejana DOP
    • Carne da Charneca DOP
    • Carne de porco Alentejano DOP
    • Carne Mertolenga DOP
    • Chouriço de Carne de Estremoz e Borba IGP
    • Chouriço Grosso de Estremoz e Borba IGP
    • Farinheira de Estremoz e Borba IGP
    • Mel do Alentejo DOP
    • Morcela de Estremoz e Borba IGP
    • Paia de Lombo de Estremoz e Borba IGP
    • Paia de Toucinho de Estremoz e Borba IGP
    • Paio de Estremoz e Borba IGP
    • Presunto e Paleta do Alentejo DOP
    • Queijo de Évora DOP

    Bebidas:

    Vinhos

    IGP "Alentejano"
    DOP "Alentejo", Sub-Região Borba

    Outras


    Produção concelhia:
    Tiborna
    (fonte: C.M. Vila Viçosa)

    Produtores / Fabricantes:

    Pastelaria CASA AZUL (Tibornas ; Queijadas)
    Av. Bento de Jesus Caraça, Vila Viçosa ; Tel. 268 980 671


    Pratos típicos característicos do concelho:

    Descobrir a gastronomia alentejana é seguramente um prazer. Inspirada na trilogia mediterrânea – pão, azeite e vinho – aliada à metalúrgica do ferro e à inserção da roda do oleiro, as comunidades que por aqui existiram associaram as ervas aromáticas aos outros produtos da terra e enraizaram a sua dieta alimentar. Ao longo dos tempos e com a mutação da agricultura, também a forma de comer se foi transformando e surge a arte culinária.

    O património de receitas inventariadas é indescritível. Num raio de poucos quilómetros a mesma receita tem várias versões de acordo com os produtos locais. Como exemplo, aparece-nos a açorda. Embora a base seja o azeite, as ervas aromáticas e o pão, os seus acompanhamentos variam conforme a época e as zonas. Podem-se comer açordas com azeitonas, com bacalhau, com sardinhas assadas, com pescada, com amêijoas, com peixe frito, com ovos, com figos, com uvas… (C.M.Vila Viçosa)

    • Sopas de cação, de tomate, da panela, de batata, de beldroegas
    • Gaspacho frio, Açorda quente com ovos
    • Migas à alentejana com entrecosto frito
    • Ensopado de borrego, Borrego assado
    • Cozido à alentejana
    • Bacalhau ou sardinhas assadas
    • Favada

    Doçaria:

    • Tibornas
    • Sericá
    • Arroz doce,
    • Queijadas,
    • Nógados,
    • Bolos fintos,
    • Filhós, Azevias


    Restaurantes referenciados:

    Vila Viçosa
    A Tasquinha do Zé
    Morada Rua Luís de Camões, 1A ; Telefone 268 881 301
    Especialidades: Sopa de tomate, Grelhados no carvão, Costeletas de borrego.

    Churrasqueira Irmãos Broa
    Morada Largo Gago Coutinho, 40 A ; Telefone: 268 980 355
    Especialidades: Coelho no barro.

    D. Carlos
    Morada Pousada D. João IV, Terreiro do Paço ; Telefone 268 980 742
    Especialidades: Sopa de tomate com enchidos, Borrego assado à alentejana, Manjar das Chagas.

    D. João IV
    Morada Alameda das Piscinas, 7 ; Telefone 967 115 662
    Especialidades: Assado de borrego no forno

    Do Paço
    Morada Hotel Solar dos Mascarenhas, Rua Florbela Espanca, 125 ; Telefone 268 886 000
    Especialidades: Empada de caça, Sopa de tomate com carne do alguidar

    Florbela Espanca
    Morada Rua Florbela Espanca, 56 A ; Telefone 268 980 489
    Especialidades: Migas com entrecosto, Carne de porco à alentejana

    Marisqueira O Cantinho do Paraíso
    Morada Rua da Paz, lote 177 ; Telefone 268 989 572
    Especialidades: Marisco, Cherne na frigideira, Costeletas do cachaço.

    O Forno
    Morada Rua Cristóvão de Brito Pereira ; Telefone 268 999 797
    Especialidades: Cozido à portuguesa, Migas com carne de porco, Encharcada.

    O Framar
    Morada Praça da República, 35 ; Telefone 268 980 158
    Especialidades: Açorda alentejana, Ensopado de borrego à alentejana, Sericá.

    O Paraíso
    Morada Rua Augusta, 38 ; Telefone 268 980 392 / 963 493 725
    Especialidades: Açorda alentejana

    O Pipo
    Morada Largo D. João IV, 18 ; Telefone 268 980 296
    Especialidades: Sopa de cação, Ensopado de borrego.

    O Regional
    Morada Rua Florbela Espanca, 22 ; Telefone 969 450 983
    Especialidades: Burras assadas no forno

    O Restauração
    Morada Praça da República ; Telefone 268 980 256
    Especialidades: Migas à alentejana, Entrecosto frito com migas de tomate, Sericá.

    Os Cucos
    Morada Mata Municipal ; Telefone 268 980 806
    Especialidades: Perna de javali no forno com puré de maçã, Sericá com ameixas.

    Ouro Branco
    Morada Alameda das Varandinhas, 43 ; Telefone 268 980 248
    Especialidades: Caldeirada de Borrego, Borrego assado no barro.

    Peixinhos
    Morada Aldeamento de Peixinhos ; Telefone 268 886 870
    Especialidades: Sela de borrego com molho de hortelã, Secretos de porco preto com maçã assada e frutos silvestres.

    Tasca O Necas
    Morada Rua Cristóvão de Brito Pereira, 12 ; Telefone 969 149 029
    Especialidades: Bochechas de porco preto no forno, Cozido à alentejana, Migas à alentejana.

    Taverna dos Conjurados
    Morada Largo 25 de Abril, 12 ; Telefone 268 989 530
    Especialidades: Cogumelos na chapa recheados com presunto, Costeletas de borreguinho ao alecrim, Manjar dos Conjurados.

    Bencatel
    Café Central
    Morada Rua Machado Santos, 4 ; Telefone 268 409 187
    Especialidades: Vitela com molho de tomate, Chispe de porco no forno, Carne de porco preto grelhada.


    Eventos de teor gastronómico:


    Agradecimentos:
    Câmara Municipal de Vila Viçosa - GADE | Turismo C. M. Vila Viçosa


    Bibliografia:
    Produtos Tradicionais Portugueses, Ed. M.A.D.R.P, 2001
    Guia de Compras-produtos Tradicionais 2011, Ed. QUALIFICA/Publiagro
    Vinhos e Aguardentes de Portugal, Anuário 2009, Ed. Instituto da Vinha e do Vinho I.P.
    Boa Cama, Boa Mesa, 2011, Ed. Expresso
    Guia Restaurantes e Vinhos de Portugal, 2008, Ed. Media Capital Edições

    EM CONSTRUÇÃO - O post irá sendo actualizado à medida que novas informações sejam obtidas.
    Achegas e comentários, bem vindos como sempre